Passei 34 anos da minha vida (talvez menos, claro) esperando pelos outros. Chegou a hora de esperarem por mim.
Se marcam às 20h, estou minutos ou segundos antes, para não deixar ninguém aguardando. Se não posso, combino outro horário. Não tem nada demais. Não tem nada de difícil. Você não sabe quanto tempo vai levar tomando banho? Não sabe quanto tempo leva para tomar café? Você é daqueles que adianta o relógio para não se atrasar? Está tentando enganar a quem?
Em uma entrevista, Antônio Fagundes falava sobre sua pontualidade. Só que ele chega meia hora antes. Talvez seja a margem de erro para o inusitado em uma cidade do tamanho de São Paulo, para os problemas de trânsito do Rio. Talvez seja mais doente (ou são) do que eu. O fato é que chegar meia hora antes do combinado e a outra pessoa meia hora depois, significa uma espera de uma hora! Não há paciência que aguente. Mas meia hora antes é um exagero. O ideal é chegar na hora marcada.
Passei 34 anos da minha vida esperando pelos outros. Agora, que esperem por mim. Antes de sair para um encontro, vou demorar no banho, ouvir uma música que estou com saudade, molhar a grama, escolher a roupa com calma; decidir, desistir, mudar de ideia; tirar um cochilo. Quando já estiver atrasado, ligarei pra dizer que vou me atrasar. Vou fazer hora.
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Ah! Eu não consigo! Por quê, meu Deus?!
Sou solidária à tua dor. Sou uma pontual incorrigível. Segundo a minha mãe, o problema em ser pontual é que ninguém vai estar lá pra te aplaudir.
Boa! Quem sabe a gente faz uma associção dos pontuais anônimos? APA.
Bah, eu sou como tu, pontual ao extremo. Detesto ficar esperando pelo atraso dos outros e detesto me atrasar e deixar os outros esperando. Mas não é mole essa vida de pontual. Bjs
exceto com reuniões de trabalho, eu sempre chegava atrasado. Se marcava para pegar a namorada as 20h, eu saia 19:50h. Mas agora mudei isso também, eu achava que ser pontual era compromisso profissional e que namoradas e amigos entenderiam os atrasos ou uma despreocupação com o horário, vamos dizer assim. Parte disso eu “culpo” no meu hábito de Pelotas, tudo estava 5 minutos distância, era só atochar o pé no acelerador. Em cidade maior isso não acontece e tive que me adaptar. Bom pra todo mundo.
favor considerar “culpo no” por “culpo ao”