Uma parte do mundo parou pra ver. Outra se mexeu pra ver. Quem não viu na hora, viu depois, mas todos viram. Uma moça linda e um moço semicareca casaram-se sob olhares curiosos, brilhosos e chorosos da humanidade.
Os ferinos, os críticos, os filósofos mal-humorados, os chatos — eu — e os infelizes não implicaram, não se opuseram, não traçaram inconveniências nem incompatibilidades com tristes acontecimentos paralelos mundiais. Calaram-se, reverenciaram, mesmo mudos.
O que ficou não foi um balanço positivo na imagem da realeza do Reino Unido, nem um incremento no estereótipo do inglês pontual e educado. Muito menos foi vendido futilidade, inadequação ou ostentação. A mensagem que ficou foi da pureza e da felicidade; um retrogosto de amor; inspiração para a humanidade, seu caminho, solução.
Eu senti assim. Me fez bem. Kate e William só me trouxeram pensamentos bons. Como me pareceu, pra outras pessoas também.
Mas que ele tá ficando careca em ritmo alucinante, tá.