Irritam um pouco alguns critérios adotados pela Apple. Em nome da simplicidade e exclusividade de seus produtos, algumas funcionalidades que poderiam oferecer são suprimidas. Tudo começa com o padrão exclusivo de conector que seus iPods, iPhones e iPads oferecem. Por que não é um simples USB? Por que, raios, o iPad não tem uma porta USB normal?
Comprei um iPad Connection Kit (similar ao da foto acima). Trata-se de um adaptador que permite conectar um Secure Digital e um cabo USB, prometendo descarregar fotos do cartão ou direto da câmera. Porém, descobri que, para o iPad reconhecer as fotos, é necessário que exista uma pasta DCIM no pendrive ou no cartão, como as que são geradas automaticamente em qualquer câmera digital. E mais: as fotos precisam ter os nomes originais com que foram tiradas! Se tiverem sido renomeadas não são reconhecidas. Não tentei fazer experimentos de renomeação, para saber se bastaria simular um padrão de nome original, mas é uma idiotice. Pode? Pra que isso? Aí, é necessário abrir o iTunes e importar da maneira tradicional.
O iPad é sensacional, estou encantado, mas essa marra que a Apple tem eu não consigo entender. Depois falavam mal quando a Microsoft incluía o Internet Explorer junto com o Windows. Ah, por favor! Quando uso um Apple, me sinto mexendo em um videogame, totalmente limitado àquilo que se propõe a fazer e nada mais. Os produtos são fantásticos; incríveis. E talvez um dos segredos do sucesso seja esse tipo de coisa, mas que me deixa louco, deixa.