Durante quase toda minha vida, usei chuveiro elétrico. Pelo menos dos 8 aos 34. Foram aparelhos dos mais chinfrins aos mais sofisticados. Mas posso garantir: todos uma bela bosta. Quando a água é pouca, ele aquece. Quando a água é muita, ele não dá conta. Ou seja, esqueça um banho com pressão e temperatura adequadas se você só dispõe de um espécime com resistência.
No final do ano passado, achamos que estávamos velhos demais para continuar encarando o pinga-pinga quente ou a cascata fria. Decidimos colocar um sistema de aquecimento de água decente em casa. Quebra-quebras, poeira e contra-tempos depois, lá estava ele: um aquecedor à gás com controlador eletrônico. Uma belezinha.
O motivo deste post é compartilhar alguns detalhes do aparelho que acho bem inteligente. Trata-se de um aquecedor de passagem, ou seja, tipo Junker, mas da marca Harman. Ele tem um painel de controle de temperatura que instalamos no nosso banheiro. Através de comandos digitais, elegemos a temperatura ideal. O interessante é a grande economia de gás, visto que só é preciso abrir a torneira quente, já que temos o controle exato em graus celsius. Nos outros aquecedores, não há precisão; deixa-se a água sempre mais quente do que o ideal e é necessário misturar com a fria. Ou seja, gasta-se energia à toa.
Com esse friozão que anda fazendo, nosso display tem ficado nos 43ºC. Um grau faz uma baita diferença. Nos últimos dias, 45ºC. No outono, por exemplo, usamos uma temperatua de manhã e outra pra de noite.
Só tem um problema: nossos banhos, que antes eram rápidos e desconfortáveis, agora são mais longos e prazerosos. Acho que a economia foi pro saco.