Sim, o imbecil aqui veio de novo no Big. Estou escrevendo este texto, na fila. Pelo menos pra isso serve este tempo de espera. Voltei porque tem coisas que eu não encontro em outros lugares. Aí, eu tenho que vir aqui, pelo menos, de dois em dois meses. Meu plano era fazer as compras no final da manhã, pelas 11h, mas fiquei preso na agência até o meio-dia e quinze. Não deu. Resolvi sair mais cedo, de tarde. Às 18h, me arranquei. Santa ingenuidade. É uma péssima hora. Uns 5 caixas abertos e umas 10 pessoas em cada fila.
Podem me xingar.
Uma família na minha frente veio com 5 pessoas. Que falta do que fazer. O caixa questionou àquela que parecia ser a mãe:
– Como vai pagar?
– Posso parcelar?
– Pode.
– Em quantas vezes?
– Quantas quiser, mas tem juros, senhora.
– De quanto?
Óbvio que a caixa não sabia. Estava prestes a sair em busca da informação. Quase me desesperei em pensar de depois de meia hora na fila ainda teria que esperar ela conseguir a resposta. Fui salvo pela cliente que disse:
– Espera aí. Quanto deu mesmo?
– 68,50.
– Ah, bom! Achei que fosse uns 200. Então, eu faço à vista mesmo.
Neste momento ficou claro pra mim o nível de falta de noção desse tipo de consumidor que frequenta o Big. Eu incluído.
Cuca, não consigo entender porquê essas pessoas vão em família ao supermercado. Pai, mãe, os 3 filhos, a vó que mal caminha, o cachorro e o papagaio. Pra que??? Só pode ser pra ajudar a carregar as sacolas. Bjs
E o chimarrão??