Alice

É uma graça quando abre a boca e jorra todos os fonemas da forma mais rápida e aleatória possível.
É uma inspiração quando acorda sempre de bom-humor, rindo e querendo conversar.
É curiosa e folgada quando mexe nas coisas do pai, pega o controle remoto (seu preferido) e aponta para a TV fazendo força mental.
É amiga quando brinca com a irmã maior, imitando e inspirando-se em sua heroína.
É um anjo quando sai correndo desequilibrada levantando os braços como se fosse voar.
É madura quando mantém a paz parecendo entender o que faz em uma cama de hospital, com soro na veia e a mãozinha imobilizada.
É uma dádiva quando vemos nela nossa personalidade, nossos traços e trejeitos aumentados e aprimorados.
É a evolução da espécie. E mesmo que as coisas boas em mim e na Stela somem só 50, resultarão 100 em Alice.

3 comentários em “Alice”

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