Pensando e Falando Merda – Manias e truques

Sabem “O Pensador”, de Rodin? Há quem diga que ele está sentado, fazendo suas necessidades fisiológicas e pensando, é claro. É um convite a discorrer sobre um assunto que ninguém fala, mas todo mundo faz. Os Titãs já usaram o tema, em primeira vista escatológico, para fazer poesia. “Amor, eu quero te ver cagar”, é um dos versos de amor mais interessantes, sinceros que falam sobre a busca de uma intimidade total entre duas pessoam que se gostam.
A partir de hoje, este blog trará posts periódicos sobre a arte dessa outra escultura que acompanha o homem desde sempre.

VOLUME 1 – O papel higiênico

Pensar papel higiênico também é pensar o mundo, o ambiente que vivemos. Quanto mais eficientes formos no seu uso, mais responsáveis estaremos sendo com o futuro de nosso planeta. A escolha de um produto ideal requer raciocínio e exige atenção a alguns ítens básicos:

textura – não pode ser áspero que machuque, nem macio demais que não limpe;
resistência – não queremos que ele fure – nunca; por isso os de folha dupla levam vantagem;
preço – avalie o custo/benefício; papéis de folha simples podem ter valor mais baixo, mas se precisarem ser dobrados muitas vezes acabarão saindo mais caro;
perfume – definitivamente, sua maquininha de fazer popô não ficará mais aprazível com o uso de um com cheiro de pêssego; a teoria de que duas forças contrárias se anulam não pode ser considerada neste caso, pois cheiro bom e cheiro ruim não são vetores opostos; além disso, impossibilita seu uso para outras funções: quando se está com algum tipo de alergia ou problema respiratório, o que mais se deseja é não sentir nenhum aroma artificial desenvolvido para conotar limpeza na hora de assoar o nariz.

Em busca da marca ideal já usei diversas, das mais bagaceiras (como a antiga Garoto) às mais reconhecidas (como Neve). Minha constatação é que o Neve é macio demais, mesmo os texturizados. Ainda que com duas folhas, a primeira, geralmente esfarela; minha marca preferida é o Mirafiori, que parece um misto de tecido com papel. Ele não custa mais caro que o Neve, tem à venda no Krolow, e sua espessura permite maior economia.

Uma técnica para ter melhor aproveitamento na dobradura é, antes da primeira passada, virar apenas os primeiros dez centímetros sobre o restante da tira e ir procedendo desta maneira a cada limpada. É claro que ao destacar uma seção do rolo esta não deve ser demasiadamente grande, para que não toque à água do vaso. Já falei neste blog que eu não coloco papel sujo no cesto do banheiro. Coloco no vaso. O motivo disso é que eu acredito que guardar merda no banheiro não é muito higiênico. Acho que na água o papel se desfaz mais rápido, poluindo menos o ambiente, do se que jogado em um lixão, sendo levado pelo vento.

Aqui, até onde a criatividade humana pode chegar em termos de papel higiênico:

Surrupio Real

Gosto de biografias. Depois de ler a dos Titãs (que recomendo a todos que viveram a década de 80; inclusive que o façam escutando seus discos na ordem em que são comentados), estou no primeiro terço da de Roberto Carlos – sim, aquela contestada pelo protagonista e de distribuição cancelada. Escrita por Paulo Cesar de Araújo (conterrâneo do cantor), entre muitos fatos pitoresco – como o de ser recusado, no começo de carreira, em praticamente todas as gravadoras e demitido de uma delas – um fez eu ir atrás de mais informações.

Trata-se do primeiro LP de Roberto Carlos, chamado “Louco Por Você“, ainda sem composições próprias, o qual ele renega e nunca relançou. O livro destaca dois motivos para isso. O principal é que ele semitona no final da faixa de abertura “Não É Por Mim”, no verso “Todo o amor que eu sinto agora”, mais precisamente na palavra “agora”. Baixei o disco para ouvir a façanha do Rei (aqui). O segundo, e talvez mais curioso motivo, é que o então estreante no mercado fonográfico também não teve voz suficiente (sem trocadilhos) para fazer valer sua vontade sobre a capa do álbum. Ele desejava que ela exibisse seu semblante – como em todos seus trabalhos seguintes. Ao invés disso, ela estampou a imagem de um casal, roubada de um lançamento internacional da própria gravadora. Aí está, abaixo, a brilhante idéia do diretor artístico da época, Roberto Côrte Real, responsável também pela contratação do futuro astro.

Turbulência

Maldita companhia aérea. Só pode ter sido um equívoco no check-in, é claro. E não conferi. Colocaram eu, minha mulher e minha filha de 3 anos na mesma letra e não no mesmo número de poltronas: 8E, 9E e 10E. Ou seja, um bem atrás do outro; no meio, só para piorar. Graças a um simpático senhor, trocamos para que as duas sentassem uma ao lado da outra. Fiquei entre uma senhora que fazia palavras-cruzadas compulsivamente (na 10F) e uma mulher do-tipo-esquisita (na 10D). “Personagem do Chico Anysio cujo bordão é ‘jovem é outro papo’, cinco letras: ‘Jovem’.

“Do-tipo-esquisita”, nesse caso, significa que ela usa All Star de cano baixo, camiseta preta de banda (que não ousei verificar qual, para não olhar fixamente para os peitos da passageira) e calça surrada. Ah, e a barriga de fora. Algo meio indecente para uma não-tão-jovem, de seus 40 anos, um tanto quanto fora de forma. Ela começa a ler uma Superinteressante e eu a minha Rolling Stone. Percebo que, como eu, tem o hábito de folhar de trás pra frente. “Tá bem…” Dá risadas esporádicas, provavelmente, por causa do característico estilinho bem-humorado do texto. Depois de uns 20 minutos de leitura, ambos guardam suas revistas nos respectivos bolsões das poltronas da frente, sincronizados. Em alguns segundos, ela me aborda: “vamos trocar?” É claro que sim. “Eu tenho esta Super em casa, mas ainda não li tudo.” Ela diz: “eu só leio a Super, a Rolling Stone e a Vida Simples”. “Eu não leio a Vida Simples, mas minha mulher lê.” Leio de tabela. Dá vontade de dizer que meu banheiro é lotado dessas três revistas, mais a Veja, e perguntar se ela também cultiva essa mania info-intestinal. Do outro lado, “gás involuntário emitido pelo intestino (culto), cinco letras: flato.”

Certamente, ela não lê Veja. Deve achar uma ferramenta capitalista de manipulação da massa semi-intelectualizada. Deixo pra lá. Ela vê uma foto do Axl Rose e me pergunta: “o quê? Este aqui é o Axl Rose?”. “É. Ou o que restou dele, depois de 15 anos gravando o Chinese Democracy.” Do meu lado direito, “ouro, elemento químico, duas letras: Au.”

O comandante avisa: “senhores passageiros, por favor, apertem os cintos, pois entraremos em uma área de instabilidade.” Mal dá para respirar e o avião começa a pinotear de um lado para o outro de uma forma que eu jamais experimentei. De repente, uma grande queda. A aeronave perde altitude de forma brusca. Uns três segundos que parecem uma vida e, no mínimo, calculo, uns 300 metros. É suficiente para, no reflexo, me agarrar na poltrona da frente e sentir aquele frio na barriga, comum nos parques de diversões. Sensação inédita para mim em um meio de transporte. Minha filha não demonstra reação. Tudo na paz. Na 10F, a senhora esboça um singelo “ai”“interjeição que caracteriza dor, duas letras”. Mas foi um susto tranquilo. Realizei que nunca vi um avião cair por problemas meteorológicos. “Normal”, penso. Já conheci um comissário que bateu com as costas no teto do avião em uma situação mais forte do que essa. Eu falo gracinha para a do-tipo-esquisita: “no desembarque irão cobrar o adicional por emoção”. “Aquele que gosta de aparecer, oito letras: saliente.”

Tensão superada, minha filha olha pra trás. “Muito louco o teu brinco!”, elogia minha companheira de viagem. Só para constar, é um brinco extremamente convencional; de criança. Ela se encanta com a menina, abre sua bolsa e começa a dar tudo que encontra pela frente: passadores, elásticos de cabelo — uns 15 elásticos de cabelo!

“Tá, eu não devia te contar, mas tenho um amigo que trabalha no tráfego aéreo de Brasília…” e me narra uma parte da transcrição do conteúdo da caixa de voz do Legacy envolvido no acidente que não vi publicada por nenhum jornal. Não cabe reproduzir aqui. “Objetivo do futebol, três letras: gol.”

Depois do pouso, ela surrupia a revista da companhia e diz que o filho adora Beach Boys: “Tem uma matéria com o fundador da banda aqui!” Nessa hora, a senhora da 10F já acabou todas as palavras-cruzadas e faz, absorta, a última marcação no jogo dos sete erros. Ah, um Coquetel tem o seu valor!

Amigo Secreto. Socorro!

Em alguns lugares do País, chamam de amigo-oculto. Atualmente, a maior instituição do Natal, o amigo-secreto, é uma grande prova do consumismo, materialismo e impessoalidade. Contraditório, no mínimo. Tudo começou quando o hábito carinhoso de presentear os amigos e familiares de quem se gosta foi ficando cada vez mais caro e distante da realidade do brasileiro. Mesmo que um ou outro ainda tenha respaldo financeiro que o permita demonstrar, para o seus, todo o afeto que nutri através de uma lembrança de final de ano, o ato pode gerar constrangimento. Quem recebe pode não dispor da mesma condição. Foi, então, que alguém teve a brilhante ideia de criar um sistema em que cada participante é obrigado a comprar algo para alguém que não deseja presentear (que não gosta ou não tem intimidade para tal). Para dificultar e tornar o processo ainda menos sincero e destituído de qualquer sentimento, resolveram estipular valor para o regalo de cada um: “o presente tem que custar entre X e Y”. Convenhamos que, se já é difícil ter alguma ideia boa que agrade a quem não somos íntimos ou até mesmo àqueles com quem não vamos com a cara, imagine ter que enquadrar o achado em uma faixa de preço perversa e doentia.

Em uma empresa de nossa cidade, este ano, decidiram, novamente, fazer amigo-secreto, mas só que um pouco diferente. Para deixar o mercantilismo distante, resolveram que todos os presentes deveriam ser feitos de forma manual ao invés de, simplesmente, comprados. Assim, não houve limites mínimo nem máximo de preço. O que contava era a criatividade e a intenção. Algum mais bruto entrou em pânico — “não tenho habilidade manual alguma!” — certamente imaginando uma toalha de crochê ou um pano de prato bordado que teria que fazer. Mas a intenção era bem mais sutil que isso. Poderia ser uma música, um poema, até mesmo um pudim. De fato, na noite da entrega, todos foram surpreendidos pela imaginação de seu amigo-secreto. Um fez uma caixa com 3 CDs com canções compiladas; outro uma camiseta personalizada, feita com técnica mista (stencil, patchwork e termo-transferência); um mais inspirado, fez brigadeiros de maconha (estilo Weeds), vindos em uma grande caixa, dispostos em potes individuais com rótulos explicativos e um CD de músicas apropriadas para curtir a degustação. Questões morais e legais à parte, é inegável a mão de obra e imaginação do autor. Dizem que a erva fritando com a manteiga tomou conta dos corredores do edifício e os vizinhos quase chamaram a polícia.

Meu pai já sugeriu uma vez que o verdadeiro amigo-secreto não deveria ser feito através de sorteio e nem mesmo revelado quem comprou o presente. Cada um escolheria um companheiro para presentear. Todos os pacotes seriam colocados em uma pilha com o nome dos destinatários. Depois, os pacotes distribuídos. Sem dúvida, alguns não ganhariam nada e outros levariam mais de um, de acordo com a simpatia e amabilidade que cultivaram durante o ano. Nada mais justo, não é mesmo? O certo é que os contemplados iriam embora pra casa imaginando quem teria feito tal agrado. Quem gostaria tanto deles a ponto de escolhê-los entre tantos. Nunca se descobriria.

Acho que o mundo não está preparado para isso.

Iêi-ooo!

74 mil ingressos vendidos. É o que divulga a Brasil 1 — empresa estreante no ramo de shows que comprou o produto The Police para o Brasil e está encarregada de sua produção. Com pequeno atraso, por volta de 5h15, os primeiros fãs entram pelos portões. Ao invés de revistar, um segurança pergunta: “Tem garrafa? Lata? Tá armado? Então, entra”. “Ufa, pelo menos a máquina fotográfica (proibida no verso do ingresso) não corre risco de ser confiscada.” Os cartões magnéticos, personalizados para o show, são engolidos pelas catracas eletrônicas. Eles não são devolvidos, para o desapontamento de quem pagou até R$500 para assistir o retorno, depois de 23 anos, do maior trio do rock mundial.

O Maracanã é realmente gigante; um monstro. É tão grande que se perde a noção da distância dentro dele. 100 ou 200 metros? Não dá para dizer. O palco tem 60 de largura, mas parece haver o triplo do seu tamanho de cada um dos seus lados até os limites do estádio.

Quando o templo do futebol mundial está praticamente cheio, nota-se que, pelo menos, 50% do público não saberia dizer o nome de 3 músicas da banda e, desses, um terço não saberia dizer nem o de uma. Não é o caso da família que acaba de chegar. O pai tem 50 e poucos anos, estilo pirata-motoqueiro, rabo de cavalo grisalho, com camiseta da banda. O filho, cerca de 25, cabelo comprido, também estampando “The Police” no peito em uma camiseta baby-look. Em primeira análise, pensei tratar-se de um argentino, mas depois que o ouvi falando, descartei e formulei outra teoria: seu pai, fã incondicional da banda inglesa, lhe deu essa camiseta quando tinha 10 anos de idade e foi fazendo lavagem cerebral na criança, até que ela soubesse a ordem de todas as músicas de todos os discos do trio. O guri veio, então, vestindo a própria, como certificado inexorável de sua devoção policiana. A filha, com seus 18 anos, veste a frase “Rock Hookers”, a qual, tenho impressão, não saber o que significa, muito menos seu pai e irmão. A mãe, está de verde.

“Vital andava a pé e assim achava que estava mal.”

São oito horas em ponto. Os Paralamas iniciam o show de abertura da banda que serviu de cartilha para seus primeiros álbuns. “Em cima destas rodas também bate um coração” canta um Herbert Vianna guerreiro, parodiando sua própria canção sobre o “acessório inseparável” com o qual ele não nasceu. Só que, agora, os aros são outros. O público gosta, respeita e aplaude. São os Paralamas do Sucesso. E isso basta. É claro que o som está ruim onde eu estou. Meu consolo é pensar que melhorará quando o Police entrar e que só deve haver um local ideal para se ouvir: bem no centro, em frente à mesa de som, se soqueando com umas 30 mil pessoas que querem ocupar o mesmo espaço. Mudo de ideia. Tá tribom aqui.

“Just a castaway. An island lost at sea.”

Nove e meia. Uma parte importante da minha vida musical está diante de mim. Um “diante” meio distante, é verdade. Apesar dos braços enormes, Stewart Copeland é uma formiguinha de onde estou. Ainda bem que há sete telões. Somente umas poucas mil pessoas, que pagaram 500 pratas para ficar bem frente ao palco, devem ter visto a olho nu que Sting usa algo como umas 30 pulseirinhas douradas. Só quem não precisa mais provar nada pra ninguém na vida, como ele, teria coragem de usar. O pai da família ao meu lado, grita toda a letra da música, desesperadamente, em coro com seu filho. A filha e a mãe olham para trás assustadas com a cena que estão presenciando. Seria aquele seu verdadeiro pai ou o que não lhe deixa voltar tarde da balada? Seria aquele o marido quem casara ou o que reclama, frequentemente, que sua camisa não está bem passada?

Cada vez que o guitarrista Andy Summers aparece no telão mais próximo, pai e filho gritam uníssonos “Andy, Andy, Andy”. É muito engraçado, pois é o guitarrista, reconhecidamente, o mais desprovido de virtuosismo e carisma dos três. É, também, o que comete os deslizes mais perceptíveis. Andy faz parte, sem dúvida, da química de uma banda (perfeita em suas pequenas mazelas) onde Sting é o compositor, maestro sensato e celebridade de plantão. Copeland é a energia, segurança, técnica e performance. Andy, no máximo, é um músico com bom gosto, que sabe ouvir o que seus colegas de banda mais talentosos sugerem, principalmente, o baixista. Ele esquece de fazer os backings, Sting faz por ele. Ele erra uma entrada, Sting fuzila com o olhar. Quando é a hora de solar e as atenções se voltam a ele, Mr. Summers, faz uns barulhos, alguma frase melódica infantil ou numa escala que ele mesmo inventou: “Escala Summers de Improvisos Ao Vivo”. Mas o pai e o filho, não deixam passar: “Andy, Andy! Andy!”

Gritinhos histéricos de meninas de 15 anos não me convencem. Boyzinhos marrentos brigando por cerveja também não. Aquela família, sim, merece estar aqui e faz questão de demonstrar. Teorizo: o pai, com o filho, chegou em casa com os ingressos em mãos dizendo para as duas: “Vou levar vocês para ver a melhor banda do mundo de todos os tempos. Será meu presente de Natal a todos”. A mulher pensou: “Lá se foram as férias na praia”.

As músicas vão passando. As que eles não sabem as letras, urram somente as vogais finais das rimas — “Ai, meus ouvidos”. Mas lembram de todos os iê-ios. Sentem, sem dúvida, a falta de “Spirits In The Material World” e se surpreendem com as improváveis “Next to You” e “Invisible Sun”, ilustrada nos telões por fotos de crianças pobres e famintas. O pai ficará sem voz por uma semana. O filho chora todas as lágrimas de um ano inteiro, que vão parar no vestido verde da mãe. Ela e sua filha descobrem que até os homens mais brutos não passam crianças quando brincam com o que gostam.

Sem dúvida, a turnê mais lucrativa de 2007 é também o espetáculo mais elaborado e complexo na carreira da banda, pausada abruptamente em 1984. Quando vieram ao Brasil, dois anos antes, tocaram para dez vezes menos público e, naquele tempo, não havia a cultura dos megashows. Agora são telões, painéis luminosos, moving-lights que iluminam as nuvens. Melhor para a família do tiozão, que assiste a um espetáculo de primeiro mundo, com uma excelente banda, no maior estádio do planeta, compartilhando entre si a alegria de um pai que realiza seu sonho.

O show acaba. A família vai embora. Mas, ainda em tempo, nas rampas de acesso, com um resquício de voz: “Andy! Andy! Andy…”. Imagino-os acordando na madrugada, se é que vão conseguir dormir esta noite, esbaforidos, como quem desperta de um sonho bom, com a garganta arranhada, tentando chamar pelo guitarrista: “…! …!” Mas não há mais voz.

Meu Herói

Nem sei se isso deveria estar na categoria música deste blog… Eu venho procurando este vídeo há muito tempo. Finalmente, agora publicaram. Trata-se de um especial do Fábio Jr., transmitido pela Record há uns 10 anos atrás. Tinha a participação de cantoras em cada uma das músicas. Todo mundo sabe que o Fábio Jr. é o maior xavequeiro, mulherengo e, digamos, homem-que-todo-homem-gostaria-de-ser da face da Terra :) Olha o que ele fez com a Simone, deixando, sem dúvida, a cantora com uma pulga atrás da orelha com relação a sua notória homossexualidade. Como diz um comentário do You Tube, a mulher devia estar ovulando nesse dia. :) Mesmo assim, ele é meu ídolo!