Portabilidade

A tão falada portabilidade numérica virou realidade para a telefonia móvel de todo o país. Uma pequena vitória dos consumidores nesse setor tão carente de qualidade de serviços e de atendimento. Curiosamente, a Oi, primeira a entrar na onda e a explorar publicitariamente a atitude, amargou de 2007 para 2008 uma queda de mais de 50% em sua lucratividade. Vai entender.

Mas olha só, não seria bem melhor se o padrão comercial fosse diferente? Hoje, o serviço está dividido em 3 produtos: aparelho, número e operadora. Imaginem, então, se os números pudessem ser comprados em supermercados, em chips (um segundo chip) exclusivos para a função, ou em cartões com código, como se colocam créditos. Os mais procurados, como sequências (XXXX.1234), números inteiros (XXXX.1000), dobradinhas (XXXX.1122), quadras (XXXX.1111), etc, teriam maior preço. Os mais quebrados e misturados (XXXX.5231), menor. Dependeria do interesse comercial, numerologia ou vaidade de cada um.

Quem vai fazer isso primeiro?

Desvendei o Lost – Mais Uma Vez

Minhas últimas tentativas de desvendar  (parcialmente, é claro) o Lost neste blog foram um tanto quanto ousadas e profundas (metida à besta, pra ser mais claro). Mas agora, assistindo à quinta temporada, cheia de viagens no tempo e tal, é impossível deixar de pensar em um final do estilo criado pelo Planeta dos Macacos (original). Sabe o pé com 4 dedos da estátua gigante que apareceu no final da primeira  temporada (ou segunda, não lembro)? Pois quem tá acompanhando a quinta verá (ou já viu) que, em uma das voltas no tempo, a estátua aparece inteira, de costas. Me pareceu uma mulher. Acredito que nos últimos episódios da que for a última temporada, aparecerá o pé de uma das protagonistas (Kate, talvez) com apenas quatro dedos. E daí? E daí que talvez eles tenham voltado milhares de anos no tempo e a personagem de quatro dedos tenha aparecido para alguma civilização nativa da ilha e virado um tipo de deus, dando motivo a esculpirem a imagem em pedra.

Tá. Mas uma viagem.

Restaurantes de Pelotas – Open Brasil

O novo empreendimento gastronômico de Pelotas é de grande estilo. Dizem que foi gasto R$ 1 milhão entre compra do imóvel, reforma, equipamentos e decoração. Eu acredito. Ficou muito agradável e bonito. Esperei uns dois meses para conhecer. Nenhum dos meus amigos que foram nos primeiros dias tiveram boas impressões. Fui tirar a prova. A noite estava quente, mas a promessa de ambiente climatizado nos fez apostar no programa.

Éramos oito. Chegamos cedo e estava vazio. A dificuldade em nos acomodarem foi grande. Três garçons, feito moscas tontas, girando mesas e cadeiras de um lado para o outro. Coisa que apenas uma pessoa um pouco mais bem resolvida solucionaria em 30 segundos. Levamos de 5 a 10 minutos para sentar, sem exageros. Depois, solicitamos que ligassem o ar-condicionado, pois estava apenas ventilando, mesmo com o calor infernal. Ninguém sabia como manusear o aparelho. Diziam que estava funcionando corretamente, mas só saía vento-chuchu, daquele nem frio nem quente, nem bom nem ruim. Um led vermelho (convenção cromática internacional que indica negatividade) estava aceso. Mostrei para a gerente e até para o dono do lugar que juntavam-se aos 3 garçons. Estava aberto o “I Fórum Pelotense de Acionamento de Condicionadores de Ar Split Comprados em Rio Branco“. Não conseguiram. Mudamos de mesa para outra mais bem posicionada com relação a um dos aparelhos. Corta para o meio da refeição: começam a cair pingos sobre a gente. Dono, gerente e garçons mobilizam-se para o “II Fórum Pelotense…”. Tudo resolvido com o bom e velho balde.

O cardápio é bem interessante, conciso, objetivo e apetitoso, mas algumas tentativas de mostrarem um conhecimento que não têm fica evidente em alguns itens. É o caso de uma batata recheada afrancesada que é chamada de “pom me de ter re” assim mesmo, com espaços, como quem copia o significado de “batata” de um dicionário de francês usando a notação da separação silábica. Alguém explica? Certamente os atendentes não.

Fizemos os pedidos. A garçonete anotou. Depois de pronta a comida e de servir a todos, veio reperguntar o que cada um havia solicitado para marcar na comanda. Parece que os investimentos realizados não contemplaram um sistema de informação simples para gerenciamento de restaurantes ou um básico treinamento do pessoal.

A comida estava excelente, muito bem apresentada, com exceção do meu entrecot que estava passado demais; seco. Lembrei-me que não questionaram sobre qual o ponto de meu agrado. Quando não se pergunta, o certo seria vir mal-passado, por dois motivos: ser a forma mais indicada de preparo e permitir a correção do cozimento caso solicitada pelo cliente.

Quando pedimos mais uma cerveja, a garçonete fez uma cara de enjoada dizendo que não era com ela, mas aceitou a solicitação. Nas formas modernas de administrar restaurantes, cada garçon tem uma função: uns são verdadeiros vendedores, apresentam os pratos, discorrem sobre eles e recebem os pedidos; outros apenas trazem a comida, especalizando-se em técnicas específicas de servir cada tipo de prato. Tudo bem. Não tenho problemas quanto a isso, aliás sou adepto do sistema. Porém, o cliente não precisa decorar quem faz o quê. Mas no caso do meu pedido no Open Brasil, adivinhe se veio a cerveja. Catei-a novamente e reclamei da demora. Ela disse “é que isso não é comigo”. Eu não encontrava outro garçon, principalmente com cara de “estou aceitando pedidos para antes do Natal”. Dois deles conversavam na rua, enquanto a demanda por serviço do lado de dentro era grande. Quando consegui falar com um, não veio a cerveja de novo.

Enquanto isso, o dono do lugar, ocupando uma das mesas do salão já lotado, desfazia um pacote com volume aproximado de 30 litros que parecia ter chegado pelos Correios. Papel para um lado e papel para o outro. Para mim, naquele momento, ficou claro de quem era a culpa pelo mau atendimento da equipe. Lidar com o público exige um semancol altíssimo que poucos possuem.

Palmas para o petit gateau, muitíssimo bem feito.

Conclusão: restaurante é para profissionais, no sentido mais amplo do termo. Aventurar-se em algo dessa envergadura sem conhecimento profundo ou algum tipo de experiência anterior é o primeiro indício de maus resultados. As pessoas comentam umas com as outras. Enquanto é novidade, o movimento de curiosos parece bom, mas a maioria não volta. Planejo regressar daqui uns 6 meses torcendo para que tenham havido mudanças e aprendizados. Investimentos assim não podem ser jogados fora.

Restaurantes de Pelotas – Aki na Praia

Dando sequencia à série sobre situações curiosas em restaurantes de Pelotas, é a vez de outro campeão: o Aki na Praia (do Laranjal). Pra quem não conhece, é uma parillada com dono castellano que serve também pizza uruguaia – daquelas que predominam em nossa cidade: massa grossíssima de pão com a cobertura geralmente embebida em um cataplasma de queijo farinhento, daqueles que se compra de balde em macroatacados. Alguns – acreditem – dão nome a isso de catupiry ou de cheddar, quando tem um corante alaranjado misturado à farinha. Mas o forte da casa são as carnes, com destaque para molleja, sempre perfeita e no ponto, e para o “entrecot au poivre vert” (em francês “à pimenta verde”) que os garçons ignoram a pronúncia correta e, provavelmente, o significado do nome do prato. Dizem que o propietário era fotógrafo da National Geographic e que abandonou a profissão de muitas viagens para ganhar qualidade de vida. É a lenda do lugar. Cada um que se preze tem a sua.

Há uns 3 anos em um novo ambiente mais amplo e agradável, conta até com um miniplayground interno, que é bastante útil para quem tem crianças e mesmo para quem não tem e deseja não ser importunando pelas dos outros. Mas é aí que começa a ficar engraçado: o espaço infantil fica dentro da ala de fumantes.

Uma vez, ainda na sede antiga, minha mãe, desgostosa com o grau de higiene das toalhas, perguntou se não as trocavam nunca. Prontamente, o garçon respondeu que tinham apenas um jogo de mesa, mas que lavavam de 15 em 15 dias, com tom de voz como se a providência fosse um exagero de assiedade.

Em outra ocasião, as azeitonas que acompanhavam o prato estavam mofadas. O atendente, com grande naturalidade e convicção argumentativa, defendeu-se alegando que haviam comprado um pote muito grande e era preciso acabá-lo antes de renovar o estoque.

Certo sábado, com movimento bombando, a dificuldade em sermos atendidos era tanta que resolvemos usar o celular e ligar para a tele-entrega do próprio local de modo a pedir a conta. Graças a Deus, fomos liberados da taxa de entrega. Outro lugar para ir de bom humor.

Para acabar o relato com críticas mais positivas ao Aki na Praia, deixo meus cumprimentos pelos simpáticos garçons e pelas panquecas de doce de leite (Conaprole). Não dá para comer a porção sozinho, devido à grande quantidade de açúcar, mas são fenomenais – guarde espaço para elas e peça junto com um copo d’água.

Plano infalível para assaltar a XXXXX

(o nome da loja foi suprimido para evitar novas ações extrajudiciais ou judiciais)

Segunda-feira de Carnaval é um bom dia para fazer compras no centro da cidade. Tudo vazio, muitas lojas fechadas. Fui acompanhar minha esposa que precisava de sutiãs para lactantes. Ela queria ir na Loja XXXXXX, aquela que tem coisas de mulher pra mulher.

Chegamos e o alarme estava tocando incessantemente. Achei que era apenas um disparo acidental do sistema antifurto das portas, mas não. Era o geral, contra invasão. Fomos entrando e o som cada vez mais alto; ensurdecedor. Engraçado é que as pessoas pareciam não ouvir a sirene. Funcionários trabalhavam, clientes compravam e tudo mais na normalidade, exceto pela trilha sonora do 190. Ficamos 20 minutos. Quase surtamos, mas ninguém se abalava nem explicava nada. Também não havia sinal de uma equipe preocupada em resolver o problema.

Logo, comecei a fazer piadinhas para quem passava: “Boa esta rádio interna, não?”; “É uma nova técnica de persuasão de vendas? Deve atingir o ponto C (de consumo) do cérebro da gente”. Quando nos dirigíamos ao extremo oposto da loja, outra fonte emanava o som da sirene com algum delay. Já estava pirando, mas com bom-humor: “que legal, agora em estéreo!”; “E se a gente roubasse alguma coisa e saísse pela porta?”. Foi quando bolei um plano perfeito com o qual qualquer quadrilha semiorganizada poderia se dar bem.

São necessários uns 20 ajudantes vestidos de preto e com o nome da loja impresso em branco na camiseta. Alguns crachás podem ser úteis. A data perfeita para a ação é algum feriado facultativo em que saiba de antemão que a loja não abrirá. Às 8h30 da manhã arromba-se a porta do jeito que for. Claro que quanto mais discreto, melhor. Amarra-se, amordaça-se e pega-se a chave do vigia. Com a ajuda de 10 dos falsos funcionários uniformizados, simula-se a abertura e início das atividade normais da loja. Eles assumem posições de vendedores, caixa, empacotadores. Um deles encarrega-se de despistar os policiais e pessoal da central de alarme, que talvez apareçam, com alguma desculpa esfarrapada do tipo “O moleque jogou uma pedra no vidro…” ou “O gerente substituto esqueceu da senha…” e finalizando com “… e o alarme emperrou, mas nossa equipe técnica já está trabalhando para solucionar”. Para finalizar o texto, gritando com as mãos nos ouvidos: “Já é a segunda vez que isso acontece. Se prejudicar minha audição vou processar a empresa”. Outros três ajudantes saem à procura de cofres e valores em geral, enquanto seis carregam mercadoria do estoque para um caminhão com o baú lonado com a logomarca da loja. Meia hora depois, discretamente, todos os comparsas embarcam no veículo que arranca e trafega lento e despercebido. Entra em um galpão por uma porta e sai por outra já sem a lona personalizada, exibindo o nome de uma transportadora fictícia: “Mário Mudanças — ‘Fasso’ Frete”. Assim mesmo, com dois esses.

Isso tudo poderia estar acontecendo nesta segunda de manhã em que estive lá. E para quem não conhece o meu senso de humor, alerto: não adianta me acusar de dar ideia para bandido. Tudo que está publicado aqui pode ser lido por qualquer um. Ou seja, também serve de alerta para que as centrais de alarme e policiais não caiam em um golpe pobre de imaginação como este. Mas fica a dica para quem ler primeiro. Atenção, foi dada a largada. Já!

Obs.: ainda em tempo, é claro que minha mulher achou o sutiã que procurava. Sugeri que ela comprasse um com estampa de bichinhos, mas para amamentação só existe daqueles beges, cor que é ideal para quem está de “quarentena” sexual após uma cesariana.

E o carnaval tavaí, tavaí, tavaí!

Odeio Carnaval nos moldes como é hoje em dia. Quando criança adorava mesmo era ver a apuração dos resultado: “Unidos da Tijuca… … … … Nota 10”. Eu fazia uma tabela e ia anotando, como se a Rede Globo não estivesse fazendo isso pra mim. Sei lá, acho que eu queria conferir. Fazia médias, calculava vencedores por quesito. Geralmente, a chegada deste dia significava que minhas férias estavam acabando. Era o resto do suquinho do meu descanso de criança e eu queria aproveitar até a última gota. Me divertia do meu jeito.

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Antes disso, bem menor, claro que eu ia aos bailes dos clubes. Minha mãe fazia fantasias, como de pirata, cowboy, índio… São as que me lembro. Como quase todas as crianças, passava no chão juntando confete e procurando serpentinas mal desenroladas para jogar de novo. Que saudades das batatas fritas transparentes, apesar de grossas, de tão encharcadas em óleo do Clube Brilhante ou, como dizem os pelotenses, “dos Brilhante”. Na verdade, tive a oportunidade de comer a iguaria novamente há uns 2 meses. Era apresentação de final de ano da escolinha da minha minha filha e foi lá “nos Brilhante”. Mas não é mais a mesma coisa. Acho que jogaram fora o óleo velho. Ou eu que cresci.

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Tenho pena dos jornalistas que são escalados para cobrir o Carnaval na TV. Pegam gente do esporte, da política, da reportagem policial, de onde for. Que merda. Eu não suportaria ter que comentar sobre a “evolução” de uma escola de samba na avenida, das alas e carros alegóricos ou do significado da letra de um samba-enredo: “Foi nos tempos mais primórdios…”

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Os blocos da Bahia faturam alto. Vendem seus abadás por preços astronômicos e mesmo assim o esquemão é um enorme sucesso. Para quem não sabe, cada traje é o ingresso para estar ao lado do respectivo trio elétrico, dentro das cordas que dividem o povão dos mais abonados e abadazados. Estes abadás são confeccionados em moldes que permitam sua personalização por cada folião. Alguns cortam as mangas, reduzem o comprimento, dão nós, colocam seu toque pessoal. Existem empresas especializadas em customizar abadás, acredita? Depois de pagar centenas de reais para garantir horas de folia ao lado de um trio elétrico você pagaria mais 80 reais para customizar seu abadá? A Bahia é sensacional, mas desde que seja ela lá e eu aqui.

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E viva o Oscar!

Restaurantes de Pelotas — Vezúvio

Vou fazer alguns posts sobre situações engraçadas e caóticas que já passei nos restaurantes da cidade. Muitas delas, são o principal atrativo do estabelecimento. É o caso de Seu Giuseppe e do Vezúvio.

Junto com o Bavária, o Vezúvio talvez seja o mais antigo de Pelotas. Conta a lenda que já passou por uns três endereços. Cada vez mais vem aperfeiçoando seu espaço e tentando fazer o mesmo com seu serviço. Trata-se de uma cantina mantida por família italiana — sem querer ofender — no melhor estilo porcachon. Seu Giuseppe, o patriarca italianon, é gerente, garçom e responsável por toda a personalidade da casa, além de autor das melhores passagens. Dizem que é sua mulher quem cozinha. “Dizem”, porque nunca a vi. Seu filho, com cerca de 50 anos, fica no caixa.

A primeira vez que fui, já no endereço atual, mas antes das reformas, há uns 12 anos, era bem roots: um corredor com as mesas enfileiradas, com bancos em estilo “galpão”. Fomos em cinco, tomando cerveja e a conta não passou de 3,50 por cabeça. Inacreditável. O pior é que os raviólis fritos de queijo surpreenderam muito pela qualidade. Virei fã.

À medida que os anos foram passando, o lugar começou a virar cult, as porções foram reduzindo, os preços aumentando e as reformas acontecendo. Até cartão de crédito aceitam agora, o que pra mim é o primeiro sinal de que a autenticidade do local estava indo água abaixo — ou molho sugo abaixo.

A impressão quando se senta é estranha. Porta-guardanapos com o desenho de um vulcão (o Vesúvio) de gosto duvidoso e quadros feitos com jogos-americanos daqueles plásticos comprovam que nem toda originalidade está perdida. Um aviso no cardápio, logo abaixo da seção de carnes, onde se acha o famoso Filé à Parmegiana, alerta: “nossos filés são coxão-mole”. Obrigado pela sinceridade, mas tenho grande curiosidade em saber com que carne é preparado outro item do cardápio chamado Bife à Parmegiana. Seria com fígado, frango, mortadela, carne de soja?

Não pense em deixar comida sobrando. Ao recolher os pratos, Seu Giuseppe reclama: “Má quê? Non gostou? Tem que comer tuto!”. Apesar de ser um restaurante italiano (ou de italianos), não ouse pedir pizza. Trata-se de uma massa, aparentemente daquelas prontas de supermercado, com um molho tão aguado, mas tão aguado, que precisa ser servida ainda na forma para que não escorra.

Em certa ocasião, pedi uma Coca-cola. Veio sem gás. Chamei Seu Giuseppe e avisei. Ele disse “Má quê? Tu viu que eu abri na tua frente! Eles non von me trocar isso!”. Instintivamente, colocou o polegar sobre a boca da garrafa e sacudiu freneticamente com a intenção de provar que ainda tinha gás. Meia dúzia de bolhas desentusiasmadas formaram-se. “Viu como tá boa?”, disse. Falei que eu preferia outra e que não me importava se seria ou não cobrada. Ele saiu resmungando e trouxe outra fechada. Tirou o abridor do bolso vagarosamente, franzindo os olhos como quem diz “Olha só. Tá fechada. Vou abrir”. Tirou a tampinha, serviu e esperou ansioso meu veredito, como o ritual que se usa fazer com vinho. Levei à boca, fiz bochecho, enrolei a língua, sorvi, degluti e esperei o retrogosto. A mesa aguardava curiosa. Valorizei. Fiz suspense. Finalmente, proferi o resultado: “tá boa, pode servir”. Seu Giuseppe fez um gesto de yes e voltou para sua posição de stand-by ao lado do balcão. Na real, estava sem gás de novo, mas menti para não criar caso.

É por coisas como essas que o Vezúvio está na minha lista dos melhores restaurantes ruins de Pelotas. Adoro!

Conexão Vivo

A Água de Melissa está concerrendo no festival online Conexão Vivo. Inclusive, na nossa página lá, temos 3 músicas do novo disco para serem ouvidas. A partir do dia 17 de fevereiro (amanhã) abrem as votações populares. Contamos com seu voto. Serão 4 escolhidos pelos internautas e 20 pelo júri.

Para votar (a partir do dia 17) e escutar as músicas (agora), basta acessar http://aguademelissa.conexaovivo.com.br.

Era de Aquário

Neste sábado, dia 14 de fevereiro de 2009, entra a famosa Era de Aquário, imortalizada pelo tema de Hair.

Aquarius
(Galt MacDermot)

When the moon is in the seventh house
and jupiter aligns with mars
The peace will guide the planets
and love will steer the stars

this is the dawning of the age of aquarius
the age of aquarius

aquarius

harmony and understanding
sympathy and trust abounding
no more falsehoods or derisions
golden living dreams of visions
mystic crystals revelations
and the minds true liberation

aquarius

A ideia que todo mundo teve mas ninguém teve

Stop motion é a primeira parada na linha da tentativa de fazer algo criativo com baixo custo. Todo mundo já pensou ou fez algo nesse estilo. O que acontece com este clipe é que a ideia é sublime, combina perfeitamente com a música e dá vontade de desistir definitivamente de pensar em um próximo trabalho em stop motion.