Meus 10 Apps Preferidos no Momento

 

 

 

 

Dicas de apps são sempre bem-vindas. Por isso, resolvi dar as minhas para aplicativos baseados em iOS. Aqui estão os 10 que eu mais tenho usado (tirando, claro, os que todo mundo está careca de conhecer) e que acho que podem ser úteis a alguém. Alguns deles têm versões para Android também.

 

Câmera+
É como a câmera fotográfica do iOS, porém, tem algumas funções extras e/ou mais bem resolvidas, como balanço de branco e fotometria manuais, temporizador e estabilizador de imagem — neste caso, a câmera só dispara quando o app julgar que você parou de tremer o suficiente. É meio engodo, mas dá certo.

 

PagBoleto+
Muito funcional. Para quem não tem seu banco no iOS, este app permite que você escaneie o código-de-barras da conta, armazene em seu dispositivo para futura referência, envie para o seu PC através da rede sem fio e digite automaticamente no campo apropriado da tela do seu banco on line. Claro que para enviar para o PC você precisa baixar um software para ele. Mas é mole e quebra um baita galho. Bem melhor do que correr o risco de errar um número na sequencia enorme de caracteres dos códigos-de-barras.

 

WeightControl
Pra quem já pesou mais de 100kg como eu, este aplicativo ajuda a manter no peso. Todo dia, no mesmo horário e situação gastrointestinal, me peso e anoto nele a marcação. É possível determinar metas de prazo e peso a alcançar. O app faz gráficos de sua evolução e serve de guia para você não deixar a linha entrar numa ascendente irreversível.

 

Remote Desktop Lite (RDP)
Com ele você pode acessar a área de trabalho remota o seu micro de casa ou do “serviço”. Basta autorizá-la no seu sistema operacional. Em meio a tantos apps que cobram caro para fazer isso, RDP é uma solução gratuita que dá conta do recado naquelas situações de emergência. Cumpre o que promete.

 

eMeetMe
Você vai marcar uma festa ou reunião com muitas pessoas e quer definir uma data que tenha o máximo de adesão. Quando um pode o outro não pode e você fica louco. Este app permite cadastrar todos os convidados. Eles receberão por email suas sugestões de datas e horários, acessarão via web e classificarão cada sugestão com uma das três opções (mais ou menos como estas): “prefiro”, “pode ser”, “não posso”. Além de você ter acesso às preferências de cada convidado, o sistema tem um método de pontuação que define a data melhor para que você tenha maior número de convidados presentes.

 

DataMan
Se você tem um plano limitado de dados, o DataMan te ajuda a controlar qual o consumo durante a decorrer do mês contratual. Você insere o volume de dados 3G contratado e o dia em que ele zera. O app pode lhe gerar alertas indicando quando determinada porcentagem foi atingida. Também traz o volume de tráfego gasto via wi-fi.

 

SnapSeed
Sem dúvida, o melhor, mais profissional e ágil editor de fotos para iOS. Com interface intuitiva e de grande usabilidade, dezenas de controles podem ser usados para dar um toque especial ou corrigir suas imagens. O destaque é para o controle de ambiência, que aumenta ou diminui as curvas de sobras entre objeto e fundo, ampliando ou achatando suas relações. Você também pode ajustar brilho, contraste e cor de pontos específicos da imagem, com um sistema de seleção muito inteligente e fácil de fazer. Você terá uma ferramenta brutal em mãos e, potencialmente, uma arma para cometar vários exageros. Mas, como tudo na vida, tenha em mente que os melhores ajustes são feitos subtraindo e não somando.

 

CineMobits
Este app traz todas salas de cinema (das cidades do Brasil onde vale a pena ir ao cinema), com as sessões sempre atualizadas. Muito fácil de consultar e escolher a melhor opção para assistir. Apesar de nunca ter usado, há a opção de comprar o ingresso pelo aplicativo e compartilhar a sessão em suas redes sociais.

 

Remote
Com ele você comanda sua biblioteca do iTunes em seu desktop, através do compartilhamento familiar disponível. É especialmente útil para quando você promove uma festinha em casa e não quer ficar indo ao micro trocar a música. Claro, você precisa ter rede sem fio e Internet disponível. Está última, apenas para se logar na Apple e autorizar o seu ID a fazer isso, depois, pode desconectar.

 

Perfect RSS Reader (apenas para iPad)
Exigências: um leitor de feeds que aceite a conta do Google Reader e permita compartilhar as notícias por email com o texto completo. É pedir muito? Pois todos que eu procurei deixavam a desejar em um desses aspectos. Antes, usava o RSS Mobile. Porém, um bug — que acontece apenas no meu iPad (mesmo desinstalando, instalando de novo e baixando as versões pagas) — fez com que eu buscasse um substituto. O Perfect RSS permite você acessar sua conta do GReader, compartilhar por email, com o texto na íntegra do RSS, nas redes sociais e os-cambau. Apesar de eu achar o RSS Mobile na medida exata, o Perfect RSS tem muito mais opções e funções e não deixa nada a desejar. Escolha um deles e tenha tudo que precisa para ficar atualizado com seus feeds.

Knocking on The Hell’s Door

Desde os 15 anos tenho dores nas costas. São crises disparadas por um abaixar descuidado, uma mala mal carregada, essas coisas. Acontecia apenas uma vez por ano e não durava mais que dois dias. Só que há um mês, tive duas crises consecutivas, mais fortes e duradouras. Era preciso investigar. O médico ordenou uma ressonância e uma urotomografia (já que tenho pedras nos rins e, por muitos, a dor pode ser confundida).

“Urotomografia com contraste.” Esse nome estava me dando nos nervos. Imaginava por onde injetariam o contraste. Medo! Pesquisei superficialmente na Internet e não cheguei à conclusão tranquilizadora. Na hora marcada, veio o alívio: a injeção era com uma agulha monstro — mas no braço. Ufa!

Pra quem nunca fez, como eu, a tomografia é feita em uma máquina em forma de anel que passa pelo nosso corpo — ou melhor, pela qual nosso corpo passa — escaneando a região investigada. Ao contrário da ressonância magnética, que é um “túnel” claustrofóbico, com um ruído diabólico, que tentam aliviar com fones de ouvidos tocando uma música, com certeza, vinda do inferno.

Marquei os dois exames para o mesmo dia. Tomografia às 10h e ressonância às 17h30, em lugares diferentes. Em ambos, era necessário preencher uma ficha relatando alguns fatores de saúde, como alergias, doenças respiratórias etc. Na ressonância, pelo elevado magnetismo envolvido, questionaram até se eu já havia levado tiro — poderia haver algum fragmento metálico perdido dentro de mim. Na tomografia fazem você assinar um termo que fala das chances de problemas com o contraste injetado: 5% das pessoas têm algum tipo de reação alérgica indesejada; algumas delas precisam de tratamento para resolver; mas, o pior de tudo, uma em 70 mil morre! Avaliei que era como ser motoboy por um dia em São Paulo. A cidade tem 200 mil e três morrem por dia. É quase a mesma proporção. É uma chance boa.

Já à tarde, dentro da máquina, quando iniciou a ressonância, lembrei de um episódio de House. Um paciente foi submetido ao mesmo procedimento. Mas ele tinha algum objeto metálico na perna (acho), o que ocasionou um problema sério: o objeto foi arremessado para fora do corpo. Fechei os olhos para reduzir a sensação de ser enterrado vivo e comecei a vasculhar a memória em busca de algum fato esquecido de minha vida que pudesse me trazer um problema parecido. Adivinha. Não precisei ir longe. Lembrei da tomografia que fiz pela manhã e do contraste injetado. Sei lá que contraste era. Mas seja lá qual substância fosse, certamente, ainda estava correndo em minhas veias. Como tomografia também é um exame magnético, deduzi que o líquido injetado pudesse conter algum elemento metálico. Entrei em um pré-pânico! Não sabia se gritava para chamar alguém ou corria o risco. Meu corpo começou a esquentar. Meu olho coçava. Minhas pernas formigaram. Meu coração palpitava estranho. Senti o sangue correr nas veias do meu cérebro. A música do demônio tocava em meus ouvidos. O barulho do inferno estava ao fundo. O diabo batia à porta no ritmo do som da máquina: “tum, tum, tum, tum!”

Esperei a morte chegar.

Undernet

Primeiro veio a Internet e a teoria da globalização, alastrando-se como uma praga em progressão geométrica. Depois os blogs, e todo mundo podia se manifestar em uma democracia anônima. Veio a globalocalização e a cauda longa, prevendo um futuro menos massificado e dando força às diferenças. Veio o Google, oferecendo o mundo em troca de você. Vieram as redes sociais e a inclusão digital, para que todos pudessem ter um terreninho no céu, quer dizer, na nuvem. Chegaram os smartphones e, de repente “mobilidade” virou não precisar mais levantar a bunda do sofá pra nada. E aí vieram o Facebook e os aplicativos — a internet dentro da Interrnet — e todo mundo ficou fichado. Não é mais você que busca a informação, mas é a informação que você acha precisar que te encontra. Pra quem pensava que era só Google que iria monitorar sua vida, Mark Zuckeberg tem dezenas de dados sobre seu perfil e tá vendendo sua pseudoprivacidade. Curte?

A web vai perdendo força e a interação passa a se dar em ambiente mais controlado que a China comunista. Antes você ligava a televisão, agora liga o Facebook. Antes você era um anônimo mudo na multidão; agora, um identificado gritando na multidão.

O próximo passo é a revolução armada de ideias. Os blogs vão voltar como rebeldes defensores de uma cultura perdida. Será a Undernet. E vai ser cult pra caralho. E ciclicamente…

Me Corrijam se Estiver Enganado

Antes de mais nada, lembre-se: EU NÃO GOSTO DO COLLOR!

Fernando Collor, como se não bastasse ter sido eleito, está na Comissão de Ética. E, claro, o pessoal cai de pau, como eu. Ele é um louco. Quero ele longe. Só que antes de sair falando mal sem conhecimento, é bom lembrar: por que ele foi impedido? Foi por suposto desvio de verbas de campanha. Verba de campanha vem do setor privado (mesmo que com segundas intenções). Ou seja, por esse motivo, a ética dele ainda seria maior do que de muita gente que o antecedeu e o sucedeu. Afinal, ladrão que rouba ladrão…

(Pausa para lembrar: EU NÃO GOSTO DO COLLOR!)

Lembram do escândalo dos Jardins da Casa da Dinda? Era uma obra de algo em torno de 80 mil… Isso deve ser o que custa a manutenção diária do Palácio do Alvorada, residência oficial dos presidentes, que Collor abriu mão. O cara, definitivamente, nos dias de hoje, é café MUITO pequeno.

(Pausa para lembrar: EU NÃO GOSTO DO COLLOR!)

Não nutro nenhum sentimento bom por ele por causa disso, pelo contrário: ter bloqueado o dinheiro do povo para estancar a inflação foi algo vergonhoso para o Brasil, mas acho legal as pessoas se informarem melhor antes de escolher de quem falam mal.

(Pausa para lembrar: EU NÃO GOSTO DO COLLOR!)

Aliás, eu gosto de duas coisas que Collor fez: abertura de mercado e ter acabado com a Embrafilme, que só dava dinheiro para pornochanchada. O cinema de hoje tá MUITO melhor. Agradeçam ao Collor. : )

(E para não esquecer: EU NÃO GOSTO DO COLLOR!)

Autoauto

Autopeças: peças de si mesmas.
Autoescola: o mesmo que autodidata.
Autoestrada: o caminho é o próprio destino.
Autódromo: local onde se corre para si mesmo.
Autopista: migalhas de pão pelo caminho.
Autoesporte: levantamento de si mesmo; levitação.
Autoshow: caras e bocas em frente ao espelho.
Autoshopping: vendo-me e compro-me.
Autocenter: egoista.
Autopark: bunda.
Autolocadora: free lancer.
Automodelo: quem experimenta suas roupas.

Automóvel: movido por si próprio; carro.
Auto-peças: peças de automóvel
Auto-escola: escola de automóvel
Auto-estrada: estrada de automóvel

Rachou

Contabilização da energia.

Sozinho em uma pizzaria, viajando a trabalho, compus a letra.
Anotei no celular.
Tentei musicar algumas vezes. Ficou ruim. Guardei.
Mandei para um amigo. Ele não fez.
Meses depois, publiquei no blog.
Meses depois, descobri o concurso do Leoni.
Mandei a notícia para uma amigo.
Li o regulamento algumas vezes.
Não gostei das regras do Concurso.
Achei-as falhas e incompletas.
Resolvi participar mesmo assim.
Baixei a música.
Ouvi umas 3 vezes.
Pensei em compor algo novo.
Questinei Leoni sobre o tipo de letra desejada.
Ele respondeu que só precisava ser boa.
Lembrei da letra já feita.
Resgatei.
Combinou.
Mudei versos de lugares.
Cantei.
Ajustei métrica.
Cantei.
Cortei dois versos.
Cantei.
Cantei.
Cantei.
Conectei cabos, microfone e arrumei a câmera.
Coloquei a letra no monitor.
Apaguei a luz.
Disparei a câmera, o player mp3 e o gravador do micro.
Errei.
Errei.
Errei.
Errei.
Errei.
Acertei.
Mixei o áudio.
Editei o vídeo.
Subi pro Youtube.
Inscrevi no site.
Aguardei instruções.
Escutei concorrentes.
Troquei ideia com amigos.
Questionei as regras do Concurso.
Mandei sugestões para um próximo.
Assisti 6 paredões.
Fui emparedado.
Postei no blog.
Fiz campanha no Facebook, no Twitter, no Instagram.
Fiz campanha no trabalho.
Enchi o saco de muita gente.
Consolidei minha imagem de chato.
Ajudei a aumentar o mind share do Leoni.
Vi muita gente não conseguir votar.
Ajudei.
Excomunguei o sistema.
Não forjei votos, não incentivei, desestimulei quem se ofereceu a fazer.
Tive ajuda de muita gente.
Me emocionei com a boa-vontade de pessoas, até de distantes.
Me decepcionei com o descaso de algumas pessoas próximas.
Comprometi um dia de trabalho.
Tive a compreensão de quem gosta de mim.
Consegui 113 votos.
Venci o paredão!
Fiquei entre os 38 semifinalistas!
Vi as regras mudarem.
Questionei.
Não polemizei.
Fui colocado na primeira das semifinais.
Postei no blog.
Fiz campanha no Facebook, no Twitter, no Instagram.
Fiz campanha durante trabalho.
Estive em terceiro.
Fiz artezinha 1.
Fiz artezinha 2.
Fiz artezinha 3.
Fiz texto abrindo o coração.
Fiz QR-code. Só a Raquel Recuero, a Cissa e a Carmen curtiram. Ninguém deve ter usado. Ehehehe
Fiz promoção com prêmio em cerveja.
Fui entrevistado.
Fui divulgado no jornal impresso. No jornal online.
Fui veiculado na RBS TV.
Enchi o saco de muita gente.
Tive centenas de compartilhamentos.
E dezenas de compartilhamentos de compartilhamentos.
Consolidei minha imagem de chato.
Ajudei a aumentar o mind share do Leoni.
Estimo um alcance de 50 mil pessoas.
Vi muita gente não conseguir votar.
Ajudei.
Excomunguei o sistema.
Não forjei votos, não incentivei, desestimulei quem se ofereceu a fazer.
Estive em quarto.
Tive ajuda de muita gente.
Me re-emocionei com a boa-vontade de outras pessoas, até de distantes.
Me re-decepcionei com o descaso de outras pessoas próximas.
Tive postagem odiosa anônima no blog.
E tive mágoa. Tive pena. Deixei pra lá.
Não desisti mesmo em quinto.
Comprometi dois dias de trabalho.
Tive a compreensão de quem gosta de mim.
Sabia que não dava mais.
Fiquei com raiva das regras do Concurso.
Pensei em comprar usuários de lan house.
Deixei pra lá de novo.
Fui pra quinto.
Segui lutando no fim de semana.
Não foi suficiente.
Tive 1.100 acessos ao blog.
164 curtiram o link do post.
Agora estou com 166 votos.
Presisaria de, no mínimo, outros 400 para tentar ficar em segundo.
Continuar só irá me fazer mais chato do que já estou.
Acabaram-se os amigos.
Mas a música continua.

Vou pensar em uma forma mais contundente de agradecer o voto de alguns e o empenho sobrenatural de outros.

Por enquanto, muito obrigado!

Ou Vai ou Racha!

Agora é que são elas.

Chegou a segunda fase (última com voto popular) do Concurso de Composição do Leoni. Mas as regras mudaram. Agora serão cinco eliminatórias que levarão os dois mais votados para a grande final, quando Leoni avaliará qual a melhor letra a ser gravada por ele.

 

Eu preciso mais do que nunca da sua ajuda!

Estou na primeira eliminatória, e de acordo com a quantidade de votos que meus seis concorrentes fizeram na primeira fase, calculo que será necessário, pelo menos, o dobro de votos que tive para ficar em segundo. Mas nada é impossível se, além de votar, você conseguir um ou dois “amiguinhos” para votar em mim também. As urnas estão abertas de hoje (quinta, 3) até domingo (dia 6).

COMO VOTAR PELO MÉTODO TRADICIONAL 
(não use as instruções do site do Leoni, elas não funcionam!)

1. Se você não tem cadastro (ou seja, se não votou na outra vez), acesse http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php?action=register e cadastre-se. E-mails do Hotmail não funcionam! Escolha outro. Se já tem cadastro, pule para o passo 3.
2. Sua senha chegará no email fornecido. Caso não receba, veja na caixa de spam.
3. Acesse http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php e faça o login. Caso tenha se esquecido da senha, clique aqui http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php?action=lostpassword, insira seu email usado no primeiro cadastro e aguarde a senha chegar.
4. Sem fechar o navegador, vá em http://concurso.leoni.com.br/
5. Escolha “Daniel Moreira” e clique em “votar”. Dependendo do seu navegador, o botão “votar” pode ficar meio invisível, mas ele aparece ao passar o mouse em cima. Procure abaixo da lista de concorrentes.

COMO VOTAR PELO FACEBOOK (agora dá!)

1. Acesse o facebook e log com seus dados.
2. Sem fechar a janela, abra outra e acesse http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php, clique em “registrar” (no botão azul do Facebook).
3. Invente um nome de usuário qualquer e copie as letras da imagem para autenticar. Clique em “Increva-se”. Abrirá uma janelinha sobre a tela; clique em “continuar”.
4. Abrirá uma tela de perfil. Clique lá em cima, na direita, onde diz “Consurso Leoni”.
5. Marque a opção “Daniel Moreira” e clique no botão “votar”. Ele pode estar meio invisível, dependendo do seu navegador. Passe o mouse em cima que ele aparece.

Se você não sabe do que se trata o Concurso ou quer conhecer a minha letra que está concorrendo, leia aqui.

Valeu!

Free Shops — Grandes Engana-trouxas

Me sinto assim em um free shop

Desde 1986, o governo uruguaio começou a instituir, em algumas cidades fronteiriças com o Brasil, zonas de duty free shops, ou seja, comércio livre de impostos. Primeiro foram Chuy e Rivera, depois Rio Branco, Aceguá e Artigas. Estas áreas são exclusivas para consumo de turistas e proibidas para os uruguaios — pelo menos isso é o que diz na lei do país.

Desde então, os locais começaram a virar frisson entre os brasileiros, por alguns motivos:

– oferta itens importados não encontrados naquela época no Brasil, devido a restrições de mercado;
– preços convidativos;
– qualidade de produtos primários nos quais o Uruguai detém excelência, como derivados de leite (queijo, doce de leite etc), por exemplo.

Porém o tempo foi passando. Os itens importados já estão disponíveis no nosso país. Os donos dos free shops foram enricando, tomando conta do mercado e adotando estratégias muito inteligentes para faturar mais, como todo bom negócio deve ter. Antenados na demanda dos brasileiros, o preço das mercadorias varia também em dólar de acordo com os valores dos produtos encontrados no Brasil e não apenas conforme os custos que têm. Assim, mantém-se o maior preço possível sem gerar desinteresse dos brasileiros.

Hoje os grandes free shops concentram-se na mão de duas ou três pessoas. Todos possuem os mesmos itens (quando variam, variam em todos). Por exemplo, uma marca de mostarda que tem em um está em todos, e assim por diante. As únicas coisas que ainda valem a pena comprar nesses locais são os produtos primários de origem uruguaia, alguns tipos de bebidas importadas e alguns itens de beleza feminina. Fora isso, praticamente todo o resto é um GIGANTE engana-trouxas.

Ontem estive em Rio Branco e resolvi listar alguns exemplos dos motivos que me fazem achar os free shops uma grande balela.

1. Se você vai em busca de uma marca famosa de roupas para ostentar no peito, você é um imbecil. Continue indo comprar, pois você merece. Hoje o Brasil está muito bem servido de roupas de qualidade, sejam nacionais ou importadas com preços similares ou menores do que os praticados lá.

2. As pessoas se confudem e, por pequenos lapsos de raciocínio, encaram as etiquetas com preço em dólar como se fossem valores em reais. É psicológico.

3. Um pacote de Kit Kat custa 17 dólares? “Como? Eu li bem? Tem Kit Kat no Guanabara a preço de Bis!” É assim como todas as “comidinhas”. Faça a conta.

4. Azeite! Compra-se azeites extravirgens ótimos como Gallo e Borges no supermercado por 10 reais a garrafa de meio litro. Em Rio Branco, 10 dólares a garrafa de um litro. Bullshit!

5. Uma garrafinha de alumínio por 34 dólares? “Como?” 68 reais?”

6. Um copo com bico para criança por 15 dólares? “Tem um ótimo no Big por 19,9 reais!”

7. Um barril Heikenen de 5 litros (excelente, por sinal), tá R$ 59 no Nacional e no Neutral US$ 25. “Vou comprar fora do país para economizar 9 reais?”

8. Há cinco anos atrás comprei lá uma calça Levis por 80 dólares. Há dois anos, por 110 dólares. Hoje, está 245 reais. “Nem a pau, Juvenal!” Nos Estados Unidos, os modelos variam de 30 a 60 dólares, no varejo. Imagino o preço que os free shops compram no atacado.

9. Os preços não representam vantagem que pague sua gasolina e, convenhamos, não é um local bom para passear, a não ser que o seu estilo seja consumista-desenfreado. Ou seja, nem o programa justifica.

10. Você vai voltar cheio de merda supérflua de que não precisa.

11. Ontem, o dólar em todas as lojas estava 1,94 (o de referência do Banco Central, 1,88). Se você usar cartão de crédito internacional terá uma cotação melhor que a deles, porém gastará 6,38% de IOF, o que acaba significando mais.

Coloque isso tudo na balança:

– preço nem sempre melhores;
– risco de pegar uma estrada;
– probabilidade de você ser parado na aduana;
– deixar dinheiro fora do país, em comerciantes de fora da sua cidade, para marcas estrangeiras, que não geram impostos no seu país (nem no Uruguai);
– correr o risco de ser visto em um free shop e ser reconhecido como um “semelhante”.

Decidi: tô fora!

A Ocasião Faz o Ladrão

Após este tweet, se desenrolou outra história. A mulher do presunto estava à minha frente na fila do caixa. O presunto não era presunto, de fato, mas mortadela. Não por isso — eu adoro mortadela — mas por outros atributos físicos (que não são convenientes propagar), além da sujeira da criatura, meu DNA de preconceito acionou meu estado de alerta. Ela trazia no carrinho esse pacotão da fiambreria pesando cerca de 1kg, algumas latas de ervilhas e um sachet de molho de tomate. Perguntou à atendente quanto custava a mortadela, como se não houvesse etiqueta de preço. A moça respondeu: “dois e sessenta e oito.” “Barato! Foi por isso que ela comprou 1kg” — pensei — “Aproveitou a promoção”. Porém, registrou apenas os frios e pagou, deixando o carrinho com os demais produtos atrapalhando minha passagem. Pediu para que eu empurrasse-o para trás. Virginiano que sou, neguei. Além de ter uma fila considerável e o Nacional da Bento não esbanjar espaço físico, carrinho se passa para frente. Sugeri e ela atendeu. Foi nesse momento que a ocasião fez o ladrão.

Das demais coisas que sobraram, devolveu apenas o extrato de tomate, dizendo que não iria levar. Jogou a mortadela sobre as latas e saiu empurrando o carrinho como se nada tivesse acontecido. Fiquei puto. Denunciei, mas a atendente se fez de desentendida para evitar confronto direto com a “cliente”. Quando fingiu entender, deu-se o tempo suficiente para a mulher estar a dez passos de distância. Sem ter como justificar a conivência, a caixa meteu um olhar 43, semifechou um dos olhos, franziu a testa e disse ardilosa:

— Pode deixar. Ela volta!

Imagino que vá esperá-la com uma emboscada do nível da SWAT ou alguma vingança estilo Charles Bronson em Desejo de Matar.

O Que Os Andróides Precisam Saber Sobre o Instagram

Houve alguns comentários negativos sobre o que escrevi abaixo. Resolvi redigir este intróito, pois parece que não me fiz entender. Quero deixar claro que o assunto não gira em torno do “tipo” de usuário de Android. Não é sua “índole” que está “bagunçando” o Instagram. O que acontece é o grande volume de novos usuários que se instaura — cerca de 2 mil por minuto, segundo noticiado. Antigamente, as pessoas iam aderiando naturalmente e quem gostava ficava, quem não gostava saía. Agora, parece que se abriu uma porteira que retinha uma multidão de famintos. O crescimento desordenado gera esse tipo de coisa. É óbvio também que não trato sobre uma disputa entre egos de usuários e suas marcas — Apple x Samsung; iOS x Android. Por favor, não coloquem palavras em minha boca.

Há poucos dias liberam a tão aguardada versão do Instagram para o sistema Android, até então, apenas disponível para os dispositivos Apple. A enxurrada de adesões foi tão instantânea quando o mote do aplicativo. São todos muito bem-vindos — como se eu estivesse avalizado para dar boas-vindas… Porém, é necessário que os novos usuários entendam algumas coisas sobre esta rede.

1. O INSTAGRAM NÃO É A CASA DA MÃE JOANA, OU SEJA, O TWITTER
Não se registre no aplicativo com o objetivo de ter o maior número de seguidores possível. Não trata-se de competição, mas de acompanhar os amigos (aqueles que realmente valem a pena), os ídolos e ver boas fotos (às vezes). Não comece a seguir adoidado pessoas que vocês nem conhece para que elas te sigam de volta. Só vai acontecer entre os novatos.

2. O INSTAGRAM NÃO É O FLICKR
Ontem, antes de dormir, aprovei o último novo amigo que acabara de estrear na rede. Quando acordei, hoje, tinha outro e uma nova mensagem daquelas “seu amigo fulano_de_tal ingressou no Instagram com o nome de ciclano_de_tal”. “Legal”, pensei. Fui seguir a criatura e já havia 209 fotos inseridas! Todas do cachorrinho da criatura! Meu filho, ainda bem que não comecei a te seguir ontem, ou teria 209 fotos para baixar no meu app, e inviabilizaria eu prestar atenção nas de outros amigos que realmente me interessam. Será que você já parou de subir sua fototeca? Espero, ou vou te limar.

3. O INSTAGRAM NÃO É O FACEBOOK
Já não há opção de compartilhar por causa disso. Seja comedido. Poste imagens que valham a pena. Mais do que cinco imagens por dia você está correndo risco de ser mal visto. De uma a três é o ideal.

O Instagram é discreto, casual, fino (ehehhe). Está em conformidade com a nova onda do unfollow — onde o menos é mais. Aliás, onde o menos é a única coisa possível de se dar atenção e valor. Eu não quero dizer que fiquei triste com a abertura do aplicativo para Android. Sou democrático. Mas serei obrigado fazê-lo caso essa tendência inicial se confirme. Será que erraram ao expandir suas fronteiras?