Cuidado com Sua Companhia de Energia

Para aqueles que se encontram em situação parecida com a que estive até sexta-feira, compartilho a história.

No início de 2011, a CEEE esteve em minha casa e encontrou meu relógio com as bordas da tampa encobertas por cimento, o que impossibilitava abri-la. O fato era desconhecido por mim e foi realizado sem minha solicitação quando da construção da casa. Porém, sei que a responsabilidade é minha e, mediante solicitação da Companhia, na mesma hora, providenciei sua desobstrução. Poucas semanas após, a CEEE retorna a minha casa, retira o relógio, instala outro e deixa uma notificação para eu comparecer a sua sede. Lá, fizeram eu assinar um documento alegando ter ciência que o relógio estaria sob investigação técnica por “furto” de energia. Fiquei tranquilo, pois meu consumo é alto. Aliás, fiquei até feliz, achando que poderiam descobrir que o relógio poderia estar marcando, inclusive, a mais.

Chega, então, em minha casa, comunicado dizendo que eu devia à CEEE R$3.489,99. O montante se devia à multa e a uma conta maluca que eles fazem (amparados pela Lei). Pegam os 3 meses de maior consumo, dos 18 meses anteriores ao dia que julgam que houve violação e má-marcação do relógio, e aplicam a diferença sobre todos os meses seguintes. É mais ou menos isso — posso estar me equivocando no formato, mas é feito através de uma média desses 3 meses de maior consumo. Bom, na cidade onde moro, a diferença entre inverno e verão fica na casa dos 20, 25ºC. Dá pra imaginar o que acontece nos três meses onde a temperatura é mais baixa: estufas, ar-condicionados, máquina de secar roupa e torradeira ligados a mil. Isso sem contar que o período avaliado para fazer a média, foi quando eu ainda usava chuveiro elétrico. A troca por aquecedor à gás se deu após. Usei o argumento também que a análise técnica foi feita por especialistas ligados à empresa e que o lacre que falaram estar rompido, na verdade, segundo fotos feitas pela própria companhia, estavam apenas forçados, mas não rompidos.

Entrei, então, com processo administrativo na CEEE, mostrando a nota da compra do aquecedor, com data anterior ao primeiro inverno considerado de marcação errada, o que, obviamente, eliminou o chuveiro elétrico e reduziu o consumo drasticamente. Apresentei também outros argumentos, como que os meses avaliados foram os mais frios registrados no período (fiz pesquisa no site da Embrapa) e que a minha conta de energia após a troca do relógio foi reduzida — se comparada ao mesmo mês do ano anterior. Negaram.

Entrei com processo na AGERGS (a agência de energia do RS). Apresentei mais contas atualizadas, comprovando que o consumo caiu. Não adiantou.

Recorri à ANEEL, que acatou o parecer da AGERGS.

Entrei nas pequenas causas. Na primeira audiência, o representante da empresa não levou autorização para tal. A juíza deu um segundo prazo para apresentação que não foi cumprido. Porém, na segunda audiência, o documento foi aceito, mesmo fora do prazo. Uns dos documentos trazidos pela CEEE como “provas” (não entendi ainda por quê) eram todo o histórico daquele relógio que, se não me engano, já tinha mais de 30 anos. Eram os comprovantes de instalação em todos os locais pelos quais ele passou até chegar em minha casa. Minha advogada (minha irmã), com muita astúcia, percebeu que nos boletins de várias instalações anteriores, inclusive da minha, havia a inscrição “lacre ilegível”. Pra mim, este foi o argumento final. Afinal, como eles querem cobrar do cliente, uma responsabilidade sobre algo que eles mesmos não vinham controlando em toda a vida útil do aparelho?

A sentença saiu favorável a mim. A CEEE recorreu, mas acabei vencendo. O resultado final foi divulgado na sexta-feira passada.

O que pretendo com esta publicação? Alertar as pessoas que tomem cuidado com fiscalizações desse tipo; que “zelem” e se preocupem com os lacres e com o número de série do relógio que está em sua casa. Mais dia ou menos dia, a companhia manda um fiscal como o que foi na minha casa e você é injustamente culpado.

Isso sem falar que a CEEE me colocou no SPC com o processo em andamento, o que é proibido. Providência que ainda preciso tomar.

Perguntas e Respostas Sobre a Eurodisney

 

 

 

 

 

 

 

(Nota do editor: alguns dados deste artigo mudaram e foram atualizados, dia 18/01/2017, aqui.)

• Devo ir à Disney nos Estados Unidos ou na Europa?

Se você quer viajar com o principal objetivo de ir aos parques da Disney, vá para os EUA.

• Estou na Europa. Vale a pena eu ir à Disneylândia em Paris?
Se você estiver em Paris, sim. Se você precisar viajar de outro país só para isso, não. Muito menos se estiver em viagem curta, com os dias contados, e precisar abdicar de visitar outros lugares da capital francesa por causa disso. Paris é muito melhor que a Disney.

• Vale a pena comprar o ingresso para visitar os dois parques em um só dia?
Sim, se você ler direitinho as questões seguintes e souber organizar sua visita. Se for como um louco desavisado, não.

• Qual o melhor parque da Eurodisney? Disneyland ou Walt Disney Studios?
Depende do tipo de programa que quer e da companhia que terá. Por exemplo, se você está com os filhos… Ambos têm atrações para todas as idades, mas o primeiro é mais infantil, e maior.

• A Disney é boboca?
É. Mas se você nunca foi boboca, provavelmente deve ser um boboca agora.

• Os parques da Disney são muito melhores do que os outros?
São. Mas não MUITO. São perfeitos na limpeza, organização logística, manutenção. A Eurodisney fica devendo muito em sinalização. Perde-se muito tempo para saber onde fica e do que se trata cada atração. Mapas estão disponíveis na entrada, mas apenas lá. Quanto às atrações, é o padrão de sempre de parques de diversões grandes. Algumas até mais fraquinhas.

• A Disney é como eu sempre sonhei?
Não.

• Que tipo de atração vai me surpreender na Eurodisney?
Nenhuma. Se você tem televisão e internet em casa, ou se já foi a algum parque de diversões de tamanho grande, não vai ficar de boca aberta com nada.

• Como aproveitar o tempo na Disney?
Antes de ir, você deve se informar sobre as atrações; quais “brinquedos” você deseja entrar. Se você tem iPhone, baixe o app Disneyland Paris. Com ele, dentro dos parques apenas, se tiver conexão 3G (não há wi-fi liberado), poderá verificar qual é o tempo de espera nas filas, sempre atualizado. Os tempos também estão disponíveis em uma placa na frente de cada um. Em alguns, chega a levar mais de uma hora, dependendo do dia, da hora e da popularidade da atração. Porém, a melhor dica é a seguinte: a primeira coisa ao chegar é percorrer todos os brinquedos de interesse e retirar um fast pass em cada um. Fast pass é uma “senha” que permite que você não fique aguardando na fila. Ele diz o horário em que deve voltar para poder ingressar direto na atração. É assim que toda fila deveria ser. Está disponível apenas nos brinquedos mais procurados, claro — naqueles em que a espera é maior do que cinco minutos.

• Posso trocar de parque quantas vezes eu quiser?
Com ingresso para os dois parques, sim. Mesmo que já tenha saído de um, você pode voltar. Mas claro: só no dia no qual seu ingresso for válido.

• Quanto custa e como comprar os ingressos para a Eurodisney?
Não vou passar a tabela de preço aqui pois isso muda. Vou falar da essência. O mais caro é o comprar na hora, no guichê. Pela Internet é mais econômico (em 2012, aniversário de 20 anos da Disneyland Paris, era 20% menos). Para criança é cerca de 15% mais barato. Há também uma forma mais vantajosa ainda de se comprar pela Internet (no meu caso, pelo aplicativo para iOS da Fnac francesa). É o ticket chamado Francillien. Trata-se de um ingresso de valor único, tanto para adultos quanto para crianças, mas que só pode ser adquirido com data certa de uso e para, no mínimo, cinco dias após a compra. Para fim de semana é mais caro. No meu caso, para a opção “um dia/dois parques”, 53€ para o sábado. Custava 45€ para dia de semana. Se você já está na França e vai comprar pela Internet, o melhor é escolher a opção de ir retirar em uma loja Fnac. Afinal, você não deve ter impressora no quarto do hotel e não quer se incomodar de ir até uma loja de cópias só para imprimir o voucher.

• Como eu chego à Eurodisney?
A Disneyland Paris não fica em Paris. Fica na cidade Marne-la-Vallée. Bem pertinho. A forma mais econômica é ir de RER (um tipo de trem). O transporte na “Grande Paris” é dividido em zonas. Zona 1 é o miolo da capital. Zona 2 pega as cidades mais próximas ainda no centro urbano, como Puteaux (La Défense), Neuilly-sur-Seine, Vincennes. A Disney fica na Zona 4. Então, por exemplo, se você já está usando algum tipo de passe que lhe permita todos os meios de transporte nas zonas 1 e 2 (o que geralmente acontece com quem passa mais tempo na capital), basta comprar um ticket do RER A da zona 2 até a 4, que custa 6,20€, e, na volta até a zona 2 (no caso, Vincennes). Se você não tem ticket algum para zona alguma, mais simples ainda. Só importa saber que você irá para a Marne-la-Vellée. Toda estação de RER tem um guichê de compra de tickets, com um terminal intuitivo e fácil de usar. O único conselho que dou é que você se familiarize com o funcionamento do sistema de transporte por trilhos, estudando com atenção o mapa. Na zona 1, todas as estações de RER têm correspondência com alguma estação de metrô, ou seja, todo transporte está integrado, facilitando sua vida.

• Tem lojas de souvenirs dentro dos parques?
O que mais tem na Eurodisney são lojas. Arrisco que 90% das portas do local são comércios (incluindo restaurantes).

• Comprar lá dentro é caro?
Todo mundo diz que as coisas dentro dos parques da Disney em Paris são caras. Claro que produtos licenciados não são uma pechincha, mas vi muitos mais baratos do que no Brasil. E para comer, você consegue um menu de sanduíche, refri e acompanhamento por 11€, quase o mesmo que em um McDonalds. Ou seja: é caro? Porra, você está na Disney! Não vai querer pagar preço de camelô e de boteco sujo de esquina.

• Posso me hospedar dentro da Disney?
Sim. Tem hotéis para todos os bolsos. Ou quase todos.

• A Disneyland Paris é um erro?
Acredito que Paris não deveria sediar uma Disneylândia. Digo, culturalmente. Isso é coisa para o Novo Mundo. Imagine-se passeando por Paris, pela França, pela Europa, tendo 5 mil anos de história sob seus pés, ao alcance de suas mãos, refletindo em seus olhos surpresos. Visualize a tranquilidade das praças, a educação e cultura das pessoas, seus hábitos, o estilo europeu de ser… Aí, você chega na Disney e encontra uma reprodução daquilo tudo que você viu de verdade, só que de plástico. Encontra um modo americanizado de turismo, de comércio. Até as pessoas se comportam pior por lá. Deve ser a quantidade maior de turista por metro quadrado ou o estado de euforia consumista que se abate sobre eles.

• Mas afinal, você gostou ou não da Eurodisney?
Descobri por que eu quis tanto ir lá. Ver os olhos encantados de minhas duas filhas é suficiente para fazer ter valido à pena.

São apenas algumas dicas sobre a Eurodisney.

As Sinaleiras de Paris

— Pai.
— Fala, filha.
— Por que a sinaleira das pessoas fecha bem antes de abrir a dos carros?
— Ah! É mesmo! Quer saber por quê?
— Quero.
— É assim: é que tem que dar tempo para a pessoa, que começou a atravessar bem no momento que fechou, conseguir chegar ao outro lado sem que abra para os carros.
— Hmm! Mas eu cheguei no outro lado e a dos carros continuou fechada por muito tempo.
— Ah, mas é que nem todas as pessoas são tão rápidas quanto uma menina ágil e saudável como tu.
— Ai, pai!
— Então, eles medem com uma pessoa mais lenta.
— Que pessoa?
— Quer saber mesmo?
— Quero! Quero, pai!
— Olha, aqui em Paris, a prefeitura tem três velhinhas, com cerca de 90 anos. Elas têm escoliose, osteoporose e calo no pé. São as criaturas mais lentas que se tem notícia.
— Poxa!
— E elas usam bengala.
— Claro, né? Com tanta doença!
— Aí, todo dia de manhã, eles largam as velhinhas em um ponto da cidade para caminharem aleatoriamente.
— Coitadinhas.
— Elas levam um GPS na bolsa, como o do celular do pai, só que é um próprio para isso. Esse aparelho sabe direitinho em qual esquina elas estão e marca o tempo que levam para atravessar cada rua.
— Nossa! Que massa!
— Está incluído o tempo que elas param e se coçam no meio da faixa de pedestres. Porque velhinha sempre se coça um pouquinho, né?
— É mesmo!
— No final do dia, a prefeitura recolhe as três velhinhas, pega seus aparelhos e transmite as informações para um computador.
— Show!
— Ele controla o tempo de todas as sinaleiras de Paris.
— E as velhinhas não ficam cansadas?
— Ficam. Claro. Às vezes algumas até morrem trabalhando.
— Sério?
— Sério. Por isso, eles estão sempre convocando outras velhinhas para este serviço.
— Puxa, pai. Tu sabe tudo mesmo, hein?
— Quase tudo. Quase tudo.

Plano de Dados na França

(Adendo em 04/01/17: este plano de dados não existe mais. Leia aqui a atualização deste post com a melhor opção atualizada.)

Precisei, procurei na Internet, achei, mas não tive informações completas. Por isso, depois de descobrir na prática, resolvi fazer um apanhado de dicas sobre como comprar, com o menor custo possível, um plano de dados para seu telefone celular na França — €19,90 por 30 dias, ilimitado. Se você já tem um cartão SIM da Orange, apenas €15.

Eu não precisava de plano de voz, apenas dados, porém, também é possível. Basta colocar mais crédito nas instruções que darei abaixo.

1. Antes de sair no Brasil, certifique-se que seu celular está desbloqueado para uso com outras operadoras. No caso da Vivo, basta ligar para *8486 e passar o número IMEI do seu aparelho. Na maioria deles, este número está localizado fisicamente debaixo da bateria. No iPhone, como não dá para abrí-lo, vá em “ajustes”/”geral”/”sobre” e procure pelo campo “IMEI”. Anote e diga ao atendente. Também, no caso do iPhone, para completar o desbloqueio, é necessário colocoar um cartão SIM de qualquer outra operadora, diferente da sua, e conectar o aparelho no iTunes do computador. Você verá uma mensagem confirmando o processo. Eu tive que comprar um microSIM da Claro, pois não conhecia ninguém com iPhone (leia-se “cartão microSIM”) de outra operadora para me emprestar.

2. Ao chegar na França, procure uma loja da Orange (empresa de telefonia móvel local). Em Paris, se vê uma a cada mil metros.

3. Compre um cartão pré-pago que sirva em seu celular. Se chama “carte SIM”. “Chip” é coisa de brasileiro. No caso de iPhone 4 ou 4S, é necessário o microSIM e, para o iPhone 5, o nanoSIM. Mas basta mostrar seu aparelho que o atendente saberá. O cartão custa €9,90 e já vem com €5 de créditos. Antes de inserir o cartão, desligue totalmente tanto os dados 3G quanto os serviços de localização (GPS), ou começarão a consumir seus créditos. Eles pedem para esperar uma noite para que seu “chip” comece a funcionar, para só depois adicionar mais créditos e habilitar a Internet.

4. Compre €10 de créditos. Ao fazer isso, o atendente lhe dará um papel com instruções de como introduzí-los no seu cartão. Eu nunca tinha usado um pré-pago, nem no Brasil, por isso, não sei se o processo de adicionar créditos é igual: basta digitar um código no aparelho que os créditos entram. Depois de feito, você terá €17 de créditos (€5 que vieram com seu SIM + €10 que você comprou + €2 que vieram de bônus ao comprar os €10 — pra mim foi assim).

5. Digitando “#123#” e “ligar”, você entra em um menu onde irá habilitar os serviços “Internet Max” e “Email”. O serviço de email serve para acessar servidores IMAP e POP da sua conta pessoal. Se não me engano, os passos são:
– “vos bons plans”;
– “internet”;
– “Internet Max;
– “suite”

… E confime. Idem para o email, substituindo o “Internet Max” por “email”.

O Internet Max consumirá €9 e o email €6. Eles dizem que os serviços levam 3 dias para começarem a funcionar. No meu caso, foram instantâneos. Não esqueça de voltar a habilitar os dados 3G e os serviços de localização ou não vai funcionar mesmo.

Convém desligar o wi-fi do celular quando sair pelas ruas de Paris. A Orange tem pontos de conexão wi-fi gratuitos por 2 horas na qual você precisa de cadastrar para usar. Porém, se você comprou o plano Internet Max 3G, ele identifica e troca o 3G pelo wi-fi desses pontos. Não sei o motivo. Mas tudo bem, até, se: (1) a velocidade fosse sempre boa e (2) aceitasse todos os clientes de serviços. Mas o wi-fi Orange, nesse caso, não permite, por exemplo, Instagram e Facebook. Então, convém deixar desligado.

WI-FI EM PARIS
Paris é cheia de pontos wi-fi gratuitos, mas não se empolgue. Quando você quiser mesmo, não vai ter. Existe uma conexão que você vai achar em muitos lugares, que é o Free Wi-fi. Mas “Free” é o nome de um provedor local. Como falei antes, a Orange também tem muitos pontos que dão direito a 2h diárias gratuítas, mediante cadastro. Basta colocar seu email que enviam uma senha. Nas duas vezes que acessei, bastou aproveitar a mesma conexão temporária inicial para navegar e usar demais serviços (incluindo Instagram e Facebook). Nem coloquei a senha que chegou por email. Não testei para ver se o limite de 2h diárias estava contando, mas acho que não, pois meu cadastro nem foi acesado.

Voilá! Salut! Ces’t bon!

Clarice Falcão Vai Grudar Nos Seus Ouvidos

Há algum tempo, a pernambucana Clarice Falcão é hit na Internet com suas composições em performances caseiras solitárias. A fórmula é certeira: uma menina com voz doce e cara de tímida, cantando melodias simples, sobre harmonias simples, com letras simples, contudo inspiradas e inusitadas. Mas, apesar de seus 22, nem tão menina assim. Clarice já tem significativa experiência. É atriz, roteirista; filha do meio. Seus pais são roteiristas de cinema, Adriana e João Falcão, que trazem na bagagem, individualmente, trabalhos para “O Auto da Compadecida”, “Se Eu Fosse Você” e “O Coronel e o Lobisomem”. É também namorada do ator e humorista Gregório Duviver. Mas não é todo esse relacionamento que faz de Clarice uma grande expressão artística. Se não tivesse talento pra dar e vender, não teria vencido o concurso internacional Project Direct, com o curta “Laços” (de 2008), escrito por sua mãe, no qual foi atriz, e seu vídeo de “Uma Canção Sobre o Amor, Ah o Amor…” não teria mais de 2,5 milhões de views.

Clarice também já fez ponta na novela “A Favorita”, sua estreia na TV.

Mas o que interesse mesmo pra mim, que está martelando na minha cabeça, que fez minha filha implorar pra que eu gravasse pra ela um CD, são as composições de Clarice. Trata-se daquele tipo que nos faz chorar, rir à beça e nos encantarmos com tamanha inspiração. Há uma possibilidade — confabulo sorrindo — que os quase 4 milhões de views no Youtube sejam de apenas cerca de 4 mil pessoas que assistiram umas mil vezes cada música, porque o troço é viciante.

A moça não tem CD, mas diz estar trabalhando em um. Fucei e encontrei pra baixar uma compilação não-oficial que não sei quem fez. Acho que Clarice não vai ficar brava se eu compartilhar. Baixe aqui.

Se quiser ver seus vídeos, posto alguns aqui, mas tem mais no seu canal do Youtube. Vale a pena dar uma buscada também pelo seu nome, pois há dezenas ou centenas de covers caseiros de seus hits.

E para não ficar sem mostrar o curta “Laços”, aqui está.

Clarice faz bem aos ouvidos do mundo.

IMAP x POP — Qual Escolher?

Sempre usei protocolo POP em meus clientes de e-mail. Mas, quando passei a acessar em diversos devices, o sistema começou a se mostrar bastante ineficiente. Ao testar o IMAP, tive uma grata surpresa. Abaixo, explicando do meu jeito tosco-para-leigos, listo as principais características das duas formas de configurar seu Outlook Express, Live Mail, Eudora, Thunderbird e a maioria dos clientes.

BAIXANDO E-MAILS
POP: você pode definir se deseja apagar ou não as mensagens do servidor quando as baixar. Se escolher apagar, só as terá no dispositivo que as recebeu primeiro. Porém, se escolher mantê-las no servidor as terá repetidas vezes em todos eles.
IMAP: todas as mensagens são baixadas em todos os dispositivos, pois não há opção de apagá-las ou não do servidor ao baixar — que eu saiba.

DELETANDO E-MAILS
POP: não adianta deletar de um dispositivo. Ela não será apagada do servidor e, consequentemente, os demais devices farão o download novamente.
IMAP: se você deletar de um, será apagada do servidor e os outros dispositivos não baixarão novamente. É muito bom para não perder o mesmo tempo, diversas vezes, com a grande quantidade de lixo eletrônico, por exemplo.

LENDO E-MAILS
POP: você tem todas as mensagens já baixadas, off-line para consulta. Não precisa estar conectados à Internet para lê-las. Os corpos de texto e os anexos são baixados quando a mensagem chega, sem que você decida se as quer ou não.
IMAP: apenas os cabeçalhos das mensagens são baixados. Isso agiliza muito o processo de saber se chegou aquele e-mail tão aguardado, pois a fila não demora quando há anexos pesados. Tudo vem rápido. Só ao clicar sobre determinada mensagem é que ela vem por inteiro. Dependendo do seu programa, depois que uma baixa, você a tem na íntegra para sempre, mesmo off-line. Acredito que em todos.

ORGANIZANDO E-MAILS
POP: você cria pastas localmente, em seu programa, e as mensagens que copiar para elas ficam só ali. Não encontra o iPhone? Teve o notebook roubado? Queimou o HD? Perdeu tudo. Se enviar uma mensagem do computador, por exemplo, ela não estará nos itens enviados do mobile e vice-versa. A mesma coisa com itens excluídos.
IMAP: as pastas personalizadas são criadas no servidor, replicadas e sincronizadas automaticamente em todos os devices. Todos ficam idênticos. Se mandar uma mensagem pelo celular, ela também aparecerá nos itens enviados do desktop e assim por diante; desde que bem configurado.

TRANSFERINDO CONTAS DE E-MAIL
POP: se você já teve que migrar uma conta de um computador para o outro, sabe o problemão que tem em mãos — exportar e importar mensagens (nem sempre compatíveis), a bagunça que o Live Mail faz ao importar; o tamanho-monstro dos arquivos; o tempo que leva… Sem falar que, se você optou por não deletar do servidor ao receber, quando acessar no novo dispositivo pela primeira vez, TODO histórico será baixado novamente! É inviável! Imagine dezenas de milhares de e-mails baixando para sua caixa de entrada. Haja conexão de Internet e tempo para esperar.
IMAP: é o céu! Apenas o histórico de cabeçalhos vem de novo. Tudo é sincronizado sem estresse, incluindo as pastas criadas. É um tempo, no mínimo, 50 vezes menor do que no POP. Um trabalho leve.

CONFIGURANDO E-MAILS
POP: é bastante simples e rápido.
IMAP: exige um pouco de paciência quando você faz pela primeira vez, pois alguns ajustes de servidor e cliente precisam ser realizados. Mas nada que o Google não te ajude. Dica: faça testes de sincronização com todas as pastas para ter certeza que configurou corretamente.

VEREDITO: IMAP disparado! Pelo menos até eu descobrir algo que faça me arrepender. Aí, eu conto aqui.

Ninguém Sabe Nada de Câmbio

(29/12/13 — Nota do editor: o Governo anunciou que o IOF de todas as operações com cartões de débito no exterior passa a ser 6,38%, como a dos cartões de crédito. Leia aqui.)

Resolvi fazer este post devido à inexistência de artigos competentes na Internet sobre esse assunto. Então, lá vai o que eu aprendi em minhas investigações online e offline.

Você vai viajar para o exterior e precisa comprar a moeda do país de destino. O que vale mais a pena no quesito economia? Comprar espécie em uma casa de câmbio? Usar seu cartão de crédito? Usar o cartão de débito? Comprar um Travel Card?

Antes, algumas coisas devem ser compreendidas.
1. Não existe mais controle de câmbio no Brasil (desde 2005). Não existe dólar/euro oficial. Não existe dólar/euro turismo. O mercado é livre. Cada casa de câmbio ou banco emissor do seu cartão pratica a taxa de conversão que quiser.
2. Existe a taxa PTAX, do Banco Central, que é apenas uma simples média aritmética das consultas feitas aos dealers no mercado, entre 10h e 13h daquele dia. É um valor de referência, apenas. Ou seja, ninguém é obrigado a utilizá-la, como eu disse no item anterior.
3. Tem quem chame de “dólar comercial”, aquele usado pelas empresas de importação e exportação, e de “dólar turismo”, aquele que chega para o consumidor final em suas importações domésticas e custos de viagens. A única diferença é a quantidade de intermediários que existe entre um e outro, que faz o valor conhecido como “dólar turismo” ser maior que o “comercial”. Trocando em miúdos, o dólar e o euro são um só, o que varia são as condições de compra e venda e a quantidade de intermediários envolvidos. É como comprar leite direto do produtor ou ir a um supermercado. Porém, ninguém fala “leite comercial” e “leite turismo”.
4. Isso explica o fato de por que cada banco, cada estabelecimento que divulga a taxa de câmbio a seu cliente final, tem uma taxa diferente no mesmo dia. De novo: não há tabela. O mercado é livre.

Então, qual opção levar para sua viagem? Escolha.

CARTÃO DE CRÉDITO
É a mais arriscada em termos econômicos, pois o valor do câmbio será definido no dia do pagamento da fatura. Ela chega com o câmbio do banco de seu cartão no dia de sua emissão. Você paga com esse câmbio, mas depois, na fatura seguinte, é calculada a diferença para o dia que efetivamente a fatura foi paga. Te devolvem o que sobrou ou cobram o que faltou. Não esqueça que para compras no exterior com cartão de crédito há ainda a incidência de IOF/IOC que somam 6,38%. Recentemente, analisei diversas faturas das mais variadas bandeiras e bancos emissores de cartões de crédito e comparei o valor do dólar com a taxa PTAX do Banco Central do mesmo dia. A variação era absurda. Em alguns bancos chegava a 10%. No meu cartão, Mastercad Dotz Ibi (agora Bradesco), o câmbio era o melhor, apenas um ou dois centavos acima da PTAX. Ou seja, mesmo pagando os 6,38% ainda valia mais a pena do que comprar a moeda em casas de câmbio ou usar alguns cartões de débito.

CARTÃO PRÉ-PAGO — TRAVEL CARD
É uma opção conservadora. Você escolhe o quanto vai gastar e compra antecipadamente a moeda. Nada de surpresas depois. Essa modalidade, no meu banco — o Banrisul — tem o custo da emissão do cartão (R$ 15,00). É cobrado também o IOC de 0,38%. Sem falar que o câmbio é o mais próximo do PTAX entre as demais opções. Dia 24 de agosto, o euro fechou em R$ 2,53 na PTAX e eu comprei a R$ 2,62 no Banrisul. Em casas de câmbio fica em torno de R$2,70 pra cima. O cartão pré-pago é também a melhor forma de alguém lhe mandar dinheiro para lhe socorrer em uma viagem ao exterior. Basta deixar uma procuração para a pessoa que ela poderá depositar valores no seu cartão, com os mesmos 0,38% de IOC. Outra vantagem é que você pode sacar o dinheiro em caixas eletrônicos pagando uma taxa de €2,50 por saque. É aceito nos mesmo locais do seu cartão de crédito. Ou seja, você não vai ficar na mão. Se, ao final da viagem, sobrarem créditos, você pode sacar tudo e trazer de volta ou resgatar aqui, na volta, com uma pequena variação de câmbio (2 centavos, segundo a taxa do meu banco no dia).

DINHEIRO
É sempre bom levar algo em espécie. Seja para mostrar à imigração que você tem onde cair morto no país deles, seja para quebrar algum galho logo na chegada. Porém, já sabe que as taxas são as piores. Por outro lado, dependendo do câmbio do banco do seu cartão e do da casa de câmbio, pode valer mais a pena, pois não tem o IOF/IOC. Mas nunca esqueça: dinheiro pode ser perdido ou roubado. Se acontecer isso com cartão, basta cancelar.

O bom mesmo é nunca ir viajar com apenas uma opção. Assim, qualquer problema que der, você estará resguardado.

UMA DÚVIDA QUE NINGUÉM SABE RESPONDER
Todas as compras em cartão de crédito no exterior são convertidas para dólar, não importa a moeda em que ela é feita. Você pode fazer como eu, e pesquisar se o câmbio de dólar para real do seu cartão costuma ser bom ou ruim. Mas e como saber o câmbio de euro para dólar, de iene para dólar, de libra para dólar, de pesos para dólar? A fatura do seu cartão não informa. Ninguém sabe te informar. Se você ligar para o 0800 do seu cartão eles irão lhe dar a resposta mais fajuta do mundo:

— É utilizado o câmbio do dia, senhor.
— Sim, mas qual é o câmbio do dia de euro para dólar?
— É o valor utilizado no dia, senhor.
— Sim… Mas qual é? Por exemplo, qual é o câmbio de euro para dólar de hoje?
— Senhor, não temos acesso a isso agora, mas será convertido automaticamente na emissão de sua fatura.

E você pode ficar horas no 0800 que a conversinha não vai ir além disso. Pode mandar chamar o gerente, o superior, o presidente da companhia. Não vão te responder. Ou seja, é um baita engodo. Fazem uma transação cambial sem te informar sob quais parâmetros ela é feita. Para saber, só comprando algo pelo cartão e pagando pra ver. Talvez seja aí que os cartões que praticam os melhores câmbios de dólar para real, tirem o prejuízo: no câmbio de euro para dólar.

O que eu quero dizer com tudo isso é: se você quer economizar, não adianta só optar por uma modalidade sem IOC, sem IOF, sem os dois! O câmbio também tem que ser levado em consideração. E o câmbio é o mercado quem dita.

Ninguém sabe nada de câmbio. Se você souber mais que eu, por favor, me corrija, mas só o faça se tiver certeza, por favor. : )

Uma Imagem que Não Vale Palavras

Aquilo que se fala, de que uma imagem vale por mil palavras, já deu desde muito pano-pra-maga até teses de mestrado — olhar uma imagem e receber uma quantidade enorme de informações em um mínimo espaço de tempo. Basta um piscar de olhos.

Para o lançamento do livro Terra, de Sebastião Salgado, foi realizada uma exposição itinerante pelo Brasil. Pelo menos, foi isso que defuzi na época (cerca de 1997) ao passar em frente ao extinto banco Bamerindus — aquele cuja poupança continuava numa boa.

Esquina da XV com Floriano, em Pelotas, eu com 22 anos. Creio que estava fazendo serviços de banco, quando avistei as grandes reproduções das imagens em preto e branco do livro. Estavam fixadas naqueles painéis metálicos de tela. Em passos largos, como de costume, avistei a menina na foto. Meu olhar congelou no dela, meu pescoço torcia para acompanhar. Ela não parava de me olhar. Baixei os óculos escuros na tentativa de provar a mim mesmo que não estava vendo direito. Mas estava. Aquela garota era linda, tinha olhos tão profundos que nem mesmo o laboratorista oficial de Salgado seria capaz de produzir. Beleza natural contrastada com bochechas sujas de terra, cabelo endurecido pelo pó e um não-sei-o-quê de dramaticidade. Um pouco mais de um piscar de olhos e dezenas de significados, contrastes e palavras escritas no filme do fotógrafo. Uma menina que, em qualquer outra situação social, seria um estereótipo de beleza cheio de oportunidades que nosso mundo materialista e preconceituoso é capaz de prover. Foram apenas cerca de 5 segundos e eu estava impactado pelo resto da vida.

Não parei. Fui pego desprevenido, derramando lágrimas no meio da rua. Segui a caminhada, subi os óculos, envergonhado, para esconder que meninos também choram. E choram mesmo, assim, sem querer, de uma hora pra outra, no meio da rua, em frente a um banco, caminhando rápido com documentos nas mãos.

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O que motivou este post foi esta notícia.

A menina chama-se Joceli. Hoje, tem 21 anos e, pasmém, não possui o livro de Sebastião Salgado, do qual era capa. Dar um exemplar do livro para o seu pai é um dos seus sonhos.

Bagagens

Esteiras de aeroportos me instigam. Trezentas malas — a maioria preta e da mesma marca. Cento e cinquenta passageiros na dúvida sobre qual é a sua. Alguns colocam fitinha colorida no zíper, outros adesivam para diferenciarem o que é seu. Um tipo menos apegado às coisas materiais pintou suas iniciais em letras garrafais com tinha branca (provavelmente Liquid Paper).

Cada valise tem sua personalidade (ou a de seu dono) que a distingue. Tem as que deslizam explodindo de tão cheias, com os fechos arregaçados; outras mirradinhas, típicas de quem não tinha uma menor ou pretende trazer muita coisa na volta. Tem aquelas de couro, gigantes, antigas, de avô, que deitadas trancam na borda da esteira e de pé não param, de tão finas. Tem sempre uma caixa de papelão, de alguém aproveitando uma promoção para fazer sua mudança, ou um saco todo estropiado, que não entendo como deixam passar no check-in.

E assim vão os passageiros, se acotovelando para conseguirem um lugar na margem desse rio de bagagens. Alguns pegam o que não é seu, mas logo percebem o erro. Tem os que reconhecem a sua pelo tato. Sim! O dono desenvolve uma afeição tal pela mala que vira uma questão de pele — uma relação de anos. Enfim, mesmo com tanta semelhança, as cento e cinquenta pessoas conseguem encontrar seus pertences sem traumas e, praticamente, dispensando a conferência dos recibos na saída para o saguão.

Tem gente mais afeiçoada por sua mala do que pelos seus próprios filhos. Se crianças de menos de cinco anos pudessem ser despachadas como bagagem, teríamos maiores problemas de identificação: “Não é esta. A minha usava brinco!“; “O meu não estava sangrando. Quero um novo!“; “Tem certeza que a sua era uma menina, senhora?“, “Que eu me lembre, sim. Bom, de rosa eu sei que estava, pelo menos.

Ah, bagagens…

(Crônica resgatada e re-editada de minha coluna Vertebral, do Jornal Noite & Cia.)

Outros 10 Apps Massas

Claro que faltaram apps no post anterior. Complemento agora com outras boas dicas, não óbvias, para iOS.

Grocery Gadget
Sou virgiano, metódico e chato. E, quando vou ao supermercado, uso todo meu poder. Por isso, demorei a achar uma lista de compras perfeita. Nunca faziam tudo que eu queria. Depois de umas 20 tentativas, encontrei. Grocery armaneza os produtos, facilitando novas listas; permite ordenar os itens na sequência que quiser (por exemplo, na ordem das gôndolas do mercado que você costuma frequentar — e, mesmo em novas listas, a ordem é mantida); trabalha com contas (ou seja, suas listas ficam na nuvem e sua mulher pode adicionar itens também a partir do gadget dela); permite incluir preços, seja para ir obtendo o resultado parcial enquanto compra, seja simplesmente para ter uma noção do valor mais baixo que já pagou pelo produto; tem um sistema de checking que vai separando os já comprados dos restantes; possui leitor de código-de-barras, se você achar que cadastrá-los e lê-los a cada vez for mais fácil que digitar os nomes dos produtos (eu não acho). Uso Grocery sempre.

 

Pacotes
Não tenho usado muito, mas para quem tem diversas encomendas simultâneas enviadas ou a receber pelos Correios, é ótimo. Com ele você pode rastrear a situação de suas entregas através do código de cada encomenda. É isso. Simples assim. Mais fácil que acessar o site dos Correios, e de qualquer lugar.

 

Lanterna.
O nome deste app é “Lanterna.”. Com este “.” mesmo no final. Usa o flash da câmera de seu iPhone para iluminar a escuridão, mas o mais legal são os efeitos estroboscópicos que pode fazer, incluindo código morse. É uma bobagem, claro, mas especialmente útil para festas.

 

SkyView
Aponte para o céu e te mostrará o nome das estrelas, das constelações, sua movimentação, a trajetória do sol e da lua durante o período. Bom para engenheiros e arquitetos, que precisam simular exposição solar e para curiosos em astronomia (e astrologia, até, por que não?).

 

DropBox
Precisa falar do DropBox? Conheci quando era uma simples caixinha para onde você arrastava seus arquivos; a forma mais simples e fácil de compartilhar aquivos. Agora, DropBox virou coisa de gente grande. Ele sincroniza seus documentos em todos os seus dispositivos e na nuvem. Tudo na palma da mão, pronto para visualizar e compartilhar.

 

Minha Operadora
Trocou de operadora e prcisa alterar os números de sua agenda? O app insere e troca sozinho a operadora preferida e o DDD da sua cidade naqueles contatos que não têm.

 

 

Multi Edit
Serve para organizar sua lista de contatos. Busca por telefones, nomes e emails repetidos e lhe dá opção de o que fazer com eles. Bastante útil pra mim, que compartilho a lista de contatos com minha esposa e duplicidades podem ocorrer.

 

Fone (Facebook)
Acessa sua conta do Facebook para ver quais dos seus amigos estão nos seus contatos e baixa fotos, data de aniversário e sei-lá-mais-o-quê para seu iOS. Também baixa todos os seus amigos do Facebook que tem telefone visível.

 

Gibson Learn & Master
Uso apenas o afinador de violão, mas tem metrônomo gravador e outras features que não explorei ainda, como aula de violão, processos colaborativos etc. Dentre tantos afinadores medíocres e/ou pagos (que não testei), Gibson Learn & Master é um alento.

 

Song2Email
No meio de todas as limitações que a Apple lhe impõe através do iTunes, é inacreditável que este app existe. Você pode selecionar qualquer música de sua biblioteca e enviá-la por email. Pasmém! Nem precisa de Jailbreak! (Estranho: procurei na App Store brasileira agora e não encontrei. Acho que baixei da uruguaia.)