Tinha um desenho animado do Pateta que, na tradução para o Brasil, foi entitulado “Olimpiadas do Pateta” (será que estou confundindo com alguma edição especial da Turma da Mônica? Bom, todo mundo usa esse trocadilho). O fato é que o desenho da Disney era muito massa e não passava a toda hora como os outros. Aliás, nem sei se, nas poucas vezes que eu vi, era nas tradicionais sessões matutinas na TV, como de costume.
Alguns acontecimentos das Olimpíadas de Pequim me lembraram do Pateta:
– George Bush, assistindo Michael Phelps no Cubo d’Água da arquibancada, ergue a bandeira norte-americana em frente a seu rosto, acha que ela está ao contrário. Inverte, agora sim para o lado errado. Sua acompanhante (esposa?) tenta corrigir, mas ele desconsidera a ajuda como quem diz “sai pra lá, chata”;
– a Geórgia (país que fazia parte da União Soviética e que tá em “guerra” com a Rússia) está repatriando atletas do mundo inteiro para defender suas cores nos Jogos. No vôlei de praia, a dupla georgio-brasileira perdeu para a brasilo-brasileira; na entrevista para a TV, Geor disse que estavam levando um pouco de alegria a seu povo que passa por um momento muito difícil. Como assim? Qual é o povo de alguém que vende sua cidadania para participar de uma Olimpíada?
– ah, não! Não bastasse no Carnaval… Leci Brandão é comentarista do futebol feminino na Globo. Assista um jogo e entenda;
– Galvão Bueno falando merda sobre a China na fantástica festa de abertura.
as ‘olim-piadas do pateta’ era massa. eu tinha um album de figurinhas. lembro até do jingle. mas quando comecei a ler o post achei que tu ia falar mesmo é do fiasco da participação brasileira nos jogos.