Venho escrevendo isto há algum tempo.
==============
É o que me mata, me mantém vivo
É o meu crime e meu castigo
É minha dor. É meu alívio
É meu lado ambíguo
É meu veneno e meu antídoto
É meu sufoco e meu respiro
É meu relento. É meu abrigo
É o que eu suplico
É meu vento e meu vestido
Meu estilingue e meu vidro
É o meu filme. É o meu livro
É só meu prejuízo
É meu cheio e meu vazio
Minha prece e meu sino
É meu brinco. É meu ouvido
É meu sorriso contido
É congelar ao sol
Pescar o anzol
É tempo perdido
É reler o relido
É autodestruição
Pular do avião
É furar o balão
Sou eu em cacos de vidro
Massa. Faz um refrão aí e manda bala!